Exportações brasileiras de mobiliário têm alta expressiva em fevereiro e animam setor para Milão

As exportações brasileiras de móveis e colchões fecharam o primeiro bimestre com alta na comparação com 2023, totalizando US$ 105,4 milhões em produtos exportados, 11,4% a mais que o mesmo período do ano passado.

O resultado foi puxado por crescimento de 15,6% no mês de fevereiro frente a janeiro, desempenho que demonstra recuperação em face da variação negativa dos últimos 12 meses (acumulada em 6,1%), e sinaliza tendência de crescimento contínuo para o comércio exterior no início de 2024. Os dados são de relatório do IEMI, elaborado com exclusividade para o projeto setorial Brazilian Furniture, iniciativa da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para o incremento das exportações brasileiras de mobiliário.

Apesar do declínio nas exportações ao longo de 2023, os dados recentes sugerem resiliência e adaptabilidade da indústria nacional, com melhoria nos números atribuída a várias estratégias implementadas pelo setor, incluindo o aumento da competitividade internacional, inovações em design e sustentabilidade e esforços para expandir a presença em mercados estrangeiros.

Neste sentido, o presidente da ABIMÓVEL, Irineu Munhoz, se diz otimista e avalia que a tendência de crescimento continuará ao longo do ano, "especialmente agora, com a proximidade de eventos como o Salone del Mobile.Milano, durante a Semana de Design de Milão, na Itália, e a ICFF, feira que ocorre durante a Semana de Design de Nova York, nos Estados Unidos”. Durante o calendário na Itália, mais de 80 marcas brasileiras irão expor peças, seja dentro do Salão do Móvel (entre 16 e 21 de abril) ou no Fuorisalone, circuito que se espalha pela cidade de Milão e arredores entre 15 e 28 do mês.