Gigantes de madeira invadem floresta na Dinamarca

O projeto “The Six Forgotten Giants”, ou “Os Seis Gigantes Esquecidos” é a empreitada mais recente do artista dinamarquês Thomas Dambo. Para criar uma caça ao tesouro, ele espalhou seis imensos gigantes de madeira em bosques de sua cidade natal, Copenhague.

Usando um mapa, os visitantes podem encontrar as fantásticas criaturas, cada uma com um poema que descreve um pouco de sua personalidade. Para dar mais emoção à procura, Dambo “escondeu” os gigantes em diferentes pontos do oeste da cidade.

Além de grandes, os gigantes esquecidos também possuem características que permitem que o público interaja com as obras. Sleeping Louis, por exemplo, mantém a boca aberta para que as pessoas possam explorar a escultura pelo lado de dentro. Já Thomas on the Montain está relaxando sob a sombra das árvores e sua imensa barriga de madeira convida os visitantes a fazer o mesmo. As pernas do gigante servem perfeitamente para sentar-se e conversar.

Em seu site, Dambo explica que o objetivo do projeto é “trazer a arte para fora dos museus, mostrar a beleza muitas vezes menosprezada da natureza ao redor de Copenhague e, ao mesmo tempo, proporcionar uma experiência diferente e empolgante”.

Todos os gigantes são produzidos a partir de madeira reciclada, material que foi recolhido por Dambo e sua equipe. A matéria-prima inclui 600 pallets, um galpão e uma cerca velha, por exemplo. O trabalho do artista sempre foi baseado na sustentabilidade, o que fez dele um especialista “em fazer qualquer coisa que se possa imaginar a partir do lixo, também conhecido como material reciclável”.

Em menos de três anos, Dambo concluiu 25 esculturas de grande escala em vários lugares do mundo. Em Gold Coast, na Austrália, está um desses exemplares. Kangaroo Kat é uma canguru de cinco metros de altura que aceita visitas à sua “bolsa”. Já Hector El Protector protege a ilha de Culebra Es Ley, em Porto Rico, contra pessoas que queiram fazer mal à natureza. Os projetos são construídos com a ajuda de voluntários. Ao final do trabalho, o artista batiza cada escultura com o nome de um dos construtores.