Estilo & Cultura
Museu de arte digital cria cenários deslumbrantes e permite interação com as obras

Há tempos o conceito de obra de arte não se refere somente à telas e esculturas estáticas. Um coletivo de arte experimental japonês, no entanto, foi além e o explora de forma inusitada em um museu coberto inteiramente por obras digitais.
Batizado de Mori Building Digital Art Museum: teamLab Borderless, o espaço foi inaugurado há cerca de três meses em Tóquio e permite que os visitantes ‘mergulhem’ e interajam com as obras espalhadas pelos 10 mil m² de pisos, tetos e paredes revestidos por telas nas quais as imagens de cascatas, florestas e trilhas, por exemplo, são projetadas.

A iniciativa é do coletivo teamLab, formada por “ultra-tecnólogos” (designers, cientistas da computação, programadores e engenheiros), como se autodenominam, em colaboração com a desenvolvedora urbana Mori Building. Para dar forma às obras e “criar um mundo completamente novo”, os profissionais contam o suporte técnico de 520 computadores e 470 projetores.

“Todo dia será uma experiência diferente. Quando você cria algo, já existem limites. Se você fizer isso na tela, há limites. Se fizer uma escultura, você não pode mudá-la. Mas [a arte] digital você sempre pode mudar, porque o mundo digital não existe. Queremos realmente trazer pessoas para dentro de nossas obras de arte”, destacou Takashi Kudo, diretor de comunicação da teamLab, em entrevista a CNN.
