Já imaginou se perder em um labirinto de sete hectares, área equivalente a 70.000 m²? O que soa como um pesadelo pode se tornar realidade para aqueles que se aventuram pelo Masone Labyrinth, localizado na cidade de Parma, na Itália, que conquistou o posto de maior construção do tipo em todo o mundo. A obra é uma criação do editor Franco Maria Ricci e demorou quase duas décadas para ficar pronta.
A ideia nasceu de uma conversa do italiano com um amigo, o poeta argentino Jorge Luis Borges, em 1977. O papo cabeça, sobre como labirintos podem ser uma metáfora para a condição humana, despertou em Ricci a vontade de erguer um dentro de suas propriedades. Cerca de 11 anos depois, o editor vendeu sua produtora e investiu no sonho ousado. Foram necessárias mais de 200 mil mudas de bambu de diferentes tipos e tamanhos para desenhar os caminhos de seu próprio labirinto.
A construção é uma atração completa. Com uma paisagem romântica, o Masone conta com uma praça em seu interior, na qual há uma capela, que pode ser utilizada para realizar cerimônias de casamento, restaurantes, uma galeria de arte e até uma biblioteca. É possível passear pelo labirinto por € 18 (cerca de R$ 61). Ricci, que considera a atividade como uma possibilidade de autoconhecimento, recomenda a experiência. “A emoção de se perder é inesquecível para todos”, afirma.
