Com uma infinidade de texturas, desenhos e cores, as marantas e as calatéias são plantas queridinhas no paisagismo. Seja presentes em vasos em ambientes internos ou como forrações em jardins, essas plantas se tornam protagonistas em composições supertropicais e cheias de personalidade.

E não é à toa! As marantas e calatéias são, em grande parte, plantas nativas brasileiras das florestas Atlântica e Amazônica, onde crescem em locais com bastante umidade sob a copa das árvores e arbustos, contribuindo para a rica e encantadora flora existente nessas regiões.

As marantas e calatéias são dois gêneros dentro da família Marantaceae, que possui cerca de 550 espécies reconhecidas, espalhadas principalmente pelas regiões tropicais do planeta.

É fácil entender qual a melhor forma de cultivar as marantas e calatéias: basta lembrar qual o habitat natural delas. Assim, de forma geral, as marantas e as calatéias são plantas de sombra ou meia-sombra, recebendo o sol mais fraco da manhã ou do fim do dia. Nada de plantar essas espécies em um jardim a pleno sol, com o sol forte do meio-dia, viu?

Sobre as regas, é importante manter o substrato sempre levemente úmido (não encharcado!) tanto em vasos como em jardins. Em dias quentes ou muito secos, é válido molhar suas folhas também, para aumentar a umidade do ar ao redor das plantas. Em climas secos, as folhas das marantas e calatéias se dobram como forma de defesa para evitar a perda excessiva de água.

Para o plantio, utilize um substrato leve, bem drenável e rico em matéria orgânica. Pode-se fazer adubações a cada troca de estação para manutenção das plantas. Por serem plantas perenes, não é necessário fazer a troca das mudas anualmente. Contudo, é importante fazer manutenções no jardim e nos vasos de forma periódica, com atividades como podas, adubações, separação de mudas e possíveis tratamentos de pragas e doenças. Assim, podemos garantir plantas saudáveis, bonitas e um jardim duradouro.

Algumas marantas e calatéias levantam suas folhas no período noturno, semelhantes ao movimento das mãos em oração, por isso o nome “plantas rezadeiras”. Este fenômeno ocorre por conta da quantidade de luz que as plantas recebem ao longo do dia e também está relacionado com a umidade do ar presente no ambiente.

Olha só a dança que essas plantas fazem: