Plantas carnívoras: tudo o que você precisa saber sobre elas!

O nome pode assustar um pouco, mas as plantas carnívoras não são devoradoras de tudo o que aparece pela frente. “Até existem espécies de plantas raras, que se alimentam de animais de pequeno porte. Mas são casos muito pontuais. As plantas carnívoras que temos em casa se alimentam somente de insetos ou aracnídeos”, explica Luís Augusto Aguiar, técnico agrícola da Esalflores. Ele listou alguns mitos e verdades sobre essas plantas.

Apesar do nome, as plantas não se alimentam de carne animal, muito menos humana. “Se elas fossem conhecidas por insetívoras seria a melhor definição”, defende Aguiar, explicando que pequenos insetos, ácaros e pequenos organismos que se aproximam da armadilha (a boquinha) da planta fazem parte do cardápio da espécie.

Elas têm pequeno porte, são de fácil cuidado e não oferecem risco para crianças, adultos ou mesmo para os animais domésticos. É importante observar que estejam sempre bem úmidas e recebam bastante luz solar. Não gostam de climas secos.

A resposta é dupla porque a maior parte das espécies possuiu mecanismos passivos para captura, como armadilhas com perfumes ou outros odores que servem de isca para os insetos. Mas se os insetos não chegam próximos a elas será preciso “alimentá-las”, não há mecanismos mirabolantes para captura das presas. A forma mais fácil é colocar um inseto, que você tenha capturado e que não esteja totalmente ativo, próximo à armadilha da planta.

“Algumas espécies mostram movimentos (que parece uma deglutição) a partir de estímulos mecânicos para a captura da presa e posterior digestão.

Como a maioria das plantas, as carnívoras podem sofrer ataques de pulgões, que são sugadores e acabam com os nutrientes. Lagartas e besouros também gostam de incomodar o desenvolvimento das carnívoras. Além disso, são suscetíveis às doenças provocadas por fungos. Sendo assim é preciso cuidar das plantinhas com atenção.

Mesmo tendo clorofila e fazendo fotossíntese, as carnívoras desenvolveram adaptações para complementarem a nutrição, pois são originalmente de solos pobres em fosfatos e nitratos. Essas adaptações são as boquinhas (que são folhas modificadas) capazes de atrair, prender e digerir, por meio de enzimas, pequenas presas.