Com “cara de diabo” ou mau cheiro, conheça 6 espécies raras de orquídeas

Vivian Faria*
04/10/2016 17:00
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A delcadeza das orquídeas é o que mais encanta na planta que tem cerca de 35 mil espécies catalogadas no mundo nas mais diversas cores, texturas e formatos.
Há exemplos bastante comuns, encontrados com facilidade e que são relativamente fáceis de cultivar. Mas existem um seleto grupo de plantas raras, que estão a beira da extinsão ou foram observadas apenas uma única vez.
No fim de setembro HAUS visitou 108ª Exposição de Orquídeas de Curitiba, conversou com o orquidófilo paranaense Marcos Luiz Klingelfus e motra agora algumas espécies raras da planta. Confira.

Bulbophyllum fletcherianum pearson

Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
A planta é polinizada por moscas e besouros saprófagos e suas flores exalam odor de lixo ou carniça. Chama atenção ainda o visual diferente e o tamanho robusto.

Telipogon diabolicus

Foto: Marta Kolanowska / Divulgação.
Foto: Marta Kolanowska / Divulgação.
A espécie foi descoberta na Colombia em julho de 2016, tem apenas 30 unidades catalogadas e chama atenção por uma característica: ter uma “cabeça de diabo” entre as pétalas. Por este motivo a nova espécie recebeu o nome de “Telipogon diabolicus”. O habitat da flor, que mede entre 5,5 e 9 centímetros, é o sul colombiano.

Cattleya walkeriana

Foto: Reprodução / Minhas Palnatas
Foto: Reprodução / Minhas Palnatas
Conhecida por “Feiticeira”, a espécie é brasileira e foi encontrada na década de 1960 e nunca mais foi vista na natureza. Tamanha raridade faz com que um exemplar chegue a custar até R$ 1.500.

Dendrophylax lindenii

Foto: Reprodução Instagram
Foto: Reprodução Instagram
É conhecida no mercado como ghost orchid (orquídea fantasma, em português). O nome se deve a aparência e pelo fato de não possuir folhas, apenas raízes e flor.

Sophronities coccinea Alba

Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
A cor original desta planta é vermelha, o exemplar amarelo é um raridade que tem relação com uma mutação genética.

Arpophyllum laxiflorum

Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
Foto: Pedro Serapio / Gazeta do Povo
Não é necessariamente rara, mas pouco comum no Brasil. A espécie é originária do México, tem 50 centímetros de haste e flores bem miúdas que variam do rosa ao magenta.
*Especial para HAUS

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