Organização
Síndicos profissionais são opção para profissionalizar administração de prédios
Adquirir ou alugar um imóvel, seja em casa ou prédio, requer atenção para alguns pontos (Foto: Antonio More/Gazeta do Povo) | Gazeta do Povo
Se você mora em prédio ou condomínio, provavelmente deve saber quem é o síndico. Talvez você não saiba o tanto de coisas que essa pessoa tenha que fazer, mas sabe que, para qualquer problema, ‘chame o síndico!’.
Em geral, esta pessoa é eleita em assembleia, para ocupar o cargo em mandatos de até no máximo dois anos. Mas é cada vez mais comum ver condomínios que optam por contratar o chamado síndico profissional. Embora não exista uma regulamentação para a profissão, a opção dos condôminos por um síndico externo é prevista por lei – o que não necessariamente significa que este perfil de profissional é indicado para todos os tipos de condomínio.
Em termos de vantagens, os síndicos profissionais oferecem a profissionalização do serviço de administração e gestão. Conjuntos habitacionais grandes tendem a ter bastante trabalho, e administrar finanças e representar judicialmente o condomínio requer conhecimento. Além de especializados em legislação, ter um administrador externo também pode ser vantajoso pela isenção na hora de mediar conflitos – algo bastante comum em prédios.
Por outro lado, a contratação não significa que o trabalho dos condôminos acaba. “Você deixa de ter o morador como figura de síndico, mas vai depender muito mais de um conselho fiscal. Vai exigir muito mais dos conselheiros, porque o síndico profissional vai manejar todo o dinheiro dos moradores, e o conselho precisa ficar atento ao trabalho”, explica Gilmar Sielski, vice-presidente de administração de condomínios do Sindicato da Habitação e Condomínios (SECOVI-PR).
Outra questão que precisa ser ponderada entre os condôminos é o custo com este tipo de profissional. Sielski indica que um síndico externo pode custar a partir de R$400, dependendo do trabalho, e pode passar de R$3.000 quando são grandes condomínios. “A amplitude é muito grande, porque depende do número de moradores e do padrão do condomínio, do que o condomínio oferece. O profissional tem que saber balizar” conclui.