Mercado Imobiliário
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Empreendimento de luxo tem adega particular e fração de terroir na Borgonha para compradores
Amplitude dos ambientes é foco do Vigo. | Amarildo Henning/Divulgação
Edifícios de luxo costumam privilegiar acabamentos, trazer uma arquitetura minimalista e estar em uma localização privilegiada, o que possibilita ao morador mais qualidade de vida. A fórmula, porém, não se diferencia tanto de outros empreendimentos do mesmo porte para essa fatia do mercado imobiliário.
Por isso, a incorporadora Invescon trouxe a experiência do vinho e da adega pessoal ao residencial Vigo, no Batel: além de uma cave subterrânea para cada um dos apartamentos, que comporta até 300 garrafas por residência, o proprietário, ao fechar o negócio, recebe uma fração de um terroir na Borgonha, famosa região produtora de vinhos na França.
"Vimos a oportunidade de adquirir as terroirs e, nessa fração, será produzido vinho anualmente, que o proprietário pode trazer ao Brasil. É algo que quem gosta de vinho vê com bons olhos" acredita o CEO da Invescon, Luis Napoleão. O certificado de propriedade pode ser transferido de geração em geração, uma herança única, e o vinhedo adquirido pela Invescon em nome do Vigo já está produzindo. Ou seja: em 2022, os proprietários do edifício terão uma safra própria na França.
Além disso, o Vigo terá ainda, no segundo solo do empreendimento, as adegas particulares e um espaço de convívio voltado para a degustação da bebida, decorado pelo arquiteto Jayme Bernardo. "Desde o primeiro momento ficamos entusiasmados com a proposta. Não é difícil imaginar o impacto do diferencial de ter uma área comum com um espaço dedicado apenas para guardar e degustar grandes rótulos, poder dividir com os amigos momentos de confraternização e trocar experiências. Desenhamos nosso sonho pessoal, e isso ajudou muito", fala Bernardo.
O arquiteto destaca que estão presentes no espaço elementos com madeira, metal e iluminação intimista. Como as caves são particulares, foi desenhado um gradil para garantir a privacidade do acesso. "O teto deixamos sem forro, mostrando a estrutura e o concreto. Nas paredes a madeira com forte textura. No piso, optamos pela rusticidade do cimento alisado", conta. No mobiliário, frisa Bernardo, o destaque é a grande mesa para confraternização, com pendentes que complementam o estilo acolhedor e informal.
Poucas unidades
Com valor total de obra de R$ 35 milhões, o Vigo conta com apenas nove unidades de apartamentos, um por andar, incluindo uma cobertura e um garden suspenso, com terraço externo privativo com ofurô, churrasqueira e jardim. Cada unidade conta com 372 m² de área privativa, quatro suítes e cinco vagas de garagem. Nas áreas comuns, espaço kids e academia.
Mas o foco das unidades é o espaço interno amplo. "Nas casas vemos ambientes amplos, o que costuma ser reduzido em apartamentos. Uma das coisas que percebemos na pandemia é que as pessoas passaram a valorizar um espaço maior, mais ventilado e com luz natural", frisa Napoleão.
Com pé-direito alto, de 2,92 m², o apartamento tem janelas do chão ao teto, com persianas blackout com controle remoto, e ventilação cruzada. Todo o imóvel conta também com sistema antirruído e piso aquecido. Os layouts da planta são bastante flexíveis na região da sala, cozinha e churrasqueira, o que permite adaptação fácil conforme o gosto do morador. Outros destaques são a fachada com concreto aparente e grandes aberturas com esquadrias de perfil minimalista, o que proporciona sensação de amplitude.
O Vigo conta com um apartamento modelo para visitas, para que todos os detalhes sejam conferidos pessoalmente, mediante agendamento.