Cinco perguntas que você precisa fazer antes de comprar ou alugar um imóvel

Felipe Gonçalves
27/11/2016 20:45
Thumbnail

Adquirir ou alugar um imóvel, seja em casa ou prédio, requer atenção para alguns pontos (Foto: Antonio More/Gazeta do Povo) | Gazeta do Povo

Às vezes a gente fica tão animado ao encontrar o imóvel dos sonhos, que acaba esquecendo de verificar alguns detalhes que podem virar dor de cabeça depois de o negócio ser fechado. Por isso, vale dar uma olhada no nosso roteiro de perguntas sobre documentos e questões estruturais que precisam ser consideradas antes de fechar negócio.
O que está incluso no valor do condomínio?
A taxa referente aos gastos de condomínio é esquecida ou omitida com certa frequência, ainda mais quando se trata de aluguel. Costumam conter gastos com pessoal (zelador, equipe de limpeza e, principalmente, porteiros), além de luz, água e manutenções. Quanto mais serviço ofertado, maior a taxa;
Qual é a idade da construção?
Edifícios e condomínios mais antigos, em geral, apresentam mais problemas estruturais, como eventuais rachaduras, vazamentos e pintura. Mas nem todo prédio antigo é velho – e por isso é importante questionar sobre problemas específicos;
Prédios antigos podem precisar de reformas estruturais com o passar do tempo (Henry Milléo/Gazeta do Povo)
Prédios antigos podem precisar de reformas estruturais com o passar do tempo (Henry Milléo/Gazeta do Povo)
O local já passou por reformas?
Seja casa ou apartamento, saber quantas e quais reformas foram realizadas é essencial quando se planeja adquirir um imóvel. José Roberto Bonatto, presidente do Sindimóveis-PR (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná) explica que a falta de conservação dos imóveis é o principal fator de desvalorização. “Além de falta de pintura, a não atualização das instalações elétricas, hidráulicas e sanitárias também causa depreciação”, conta.
A documentação está em dia?
Outro fator essencial nas negociações é checar os documentos – tanto do imóvel quanto da empresa ou pessoa que está vendendo o espaço. Bonatto destaca três: a matrícula do imóvel atualizada, com a certidão de ônus (para detectar se o imóvel está penhorado ou hipotecado, por exemplo), a certidão negativa de impostos (principalmente o IPTU) e as certidões do vendedor (qualquer problema com a justiça trabalhista ou federal pode vincular e hipotecar o imóvel);
E a vizinhança?
É imprescindível que os futuros novos moradores visitem o local. Além de poder ‘sentir o clima’ dos vizinhos, é uma oportunidade de conhecer a região onde o imóvel está localizado – se é próximo de zonas comerciais, hospitais, avenidas movimentadas. No caso de comércio, é interessante analisar se o tipo de oferta não ajuda a encarecer ainda mais o imóvel.

LEIA TAMBÉM:

Calcule aqui o quanto você pode economizar ao usar lâmpadas LED

Saiba o que deve ser verificado durante manutenção das instalações de gás

Quanto custa e quais os cuidados para ter um playground no condomínio

Síndicos profissionais são opção para profissionalizar administração de prédios