No futuro compartilharemos nossas “casas refúgio”, aponta especialista em tendência

O futuro do morar e os movimentos que estão mudando comportamentos foram tema de palestra do No Sofá da HAUS. Foto: Leticia Akemi / Gazeta do Povo | Leticia Akemi
Na manhã da última quarta-feira (6) a indústria de MDF Guararapes realizou, em parceria com a HAUS o evento No Sofá da HAUS: tendências de comportamento que irão transformar o jeito de morar. Na ocasião, Luiza Loyola, expert da consultoria mundial de tendências WGSN, apresentou três grandes movimentos que acontecem em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, e que moldarão a forma como nos relacionamos com a casa: Estilo de vida nômade, co-living e a casa como refúgio.

Luiza listou uma série de dados no Brasil e em outros países que mostram como as pessoas já não se fixam em uma casa pela vida toda. “Morar de aluguel é uma opção para várias pessoas, mas elas querem personalizar esse espaço, ainda que temporário”, afirma. Neste sentido o Do it yourself (DIY) surge como uma possibilidade de gastos reduzidos para projetos bonitos e funcionais.
Compartilhamento
Outro movimento muito presente em grande escala em várias cidades é o compartilhamento de residências, o co-living. Há diversos modelos que se encaixam nesse novo jeito de morar. Em linhas gerais entende-se como pessoas que resolvem dividir o mesmo espaço para um cotidiano coletivo, na perspectiva de estabelecer novas relações. “Vivemos em um mundo extremamente individualista, conectado, mas as pessoas precisam de relacionamentos reais”, aponta Luiza. Ela explica ainda que as pessoas nem sempre querem investir em imóveis, preferem usar o dinheiro para viagens e experiências.
“Outro modelo de compartilhamento é dentro das próprias famílias. Cada vez vivemos mais e os próximos anos serão de casas ocupadas por pessoas de diferentes gerações. É preciso pensar em como serão essas casas.”
Por fim, Luiza acredita em casas cada vez mais abertas ao receber e ao ficar em casa. “Nos últimos tempos aumentou muito o comportamento de reunir pessoas, cozinhar em casa e esses locais precisam prever esse comportamento. E a casa deve também oferecer momentos de descompressão, com espaço verde, para leitura, meditação, silêncio. A casa é o refúgio, o lugar que abriga e conforta”, finaliza.
Confira quem esteve no evento

As arquitetas Chayenne Giorgino, Cecília Cavalcanti e Katherine Weber.

A arquiteta Rosemeire Maciel Boddy.

A designer Ângela Fogaça e Sandro Rodrigues, da Desenvolver Móveis sob Medida.

A decoradora Daniele Steindorf e seu marido, Paulo Dorta.

As arquitetas Ana Sekulic e Angélica Pecego.

Liosmar Duque e Audrey Albernaz, da Flávia Kloss Arquitetura.

As arquitetas Judy Dembicki e Sabrina Fronza.

As arquitetas Giulia Piazza e Michelle Vilaça.

Ana Paula Mello, da construtora Laguna, a arquiteta Fernanda Cassou, Humberto Oliveira, gerente de marketing da Guararapes, Luíza Loyola, especialista em tendências da WGSN, e a editora de Haus Daliane Nogueira.

As arquitetas Mabel Furlanetto, Carolina Rosseau, Claudia Caramori e Claudia Pereira.

A arquiteta Bruna Souza e a designer Emanuella Leite, da BE Studio.

O arquiteto Dennis Ricca, a designer Helen Giacomitti, a arquiteta Gisela Miró e o arquiteto Rafael Carvalho.

O arquiteto Fernando Schwertner e a decoradora Rosi Guelmann.

A designer Hellen Giacomitti e a arquiteta Elyse Bacila.

A arquiteta Daniele Nikkel.

Anelise Stigar e Iraisi Gehring, da Guararapes.
