Seminário da AsBEA-PR discute tendências e panorama da arquitetura contemporânea

Aconteceu nesta quinta (17) o seminário Cenários e Tendências da Arquitetura, realizado pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Paraná (AsBEA-PR), em parceria com a HAUS, o Sebrae/PR, a Brain Consultoria e o CAU/PR. Com a presença do presidente da AsBEA-PR, Keiro Imawaki e apresentação da gerente do núcleo Estilo de Vida, da Gazeta do Povo, Andrea Sorgenfrei, o evento reuniu cerca de 160 profissionais do setor, associados e estudantes, que lotaram o auditório do Sebrae/PR.

O sócio-diretor da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa, Fábio Tadeu Araújo abriu o seminário apresentando uma pesquisa que ouviu 56 escritórios locais de arquitetura e traçou o perfil de atuação dos profissionais paranaenses. “Percebemos um tímido início no processo de rejuvenescimento da arquitetura paranaense”, afirma. Foram analisados diversos aspectos do setor, desde a data de fundação dos escritórios, passando pela formação acadêmica dos sócios, número de arquitetos atuantes, área de atuação, entre outros.

Falando sobre inovação, a segunda palestrante foi Adriana Kalinowski, gestora de projetos do Sebrae-PR. Além de dar dicas de como tirar as ideias inovadoras do papel e colocá-las em prática, ela anunciou o lançamento oficial do Programa de Gestão da Inovação para Escritórios de Arquitetura. “Fizemos uma pesquisa com 24 escritórios já atendidos pelo Sebrae-PR para entender as necessidades do setor e desenhar o modelo do programa”, afirma.

Fernando Vidal, diretor geral da sede de São Paulo do escritório Perkins+Will, fechou o ciclo de palestras falando sobre o dia a dia e a realidade de um escritório brasileiro que faz parte de uma rede mundial. “É preciso mudar o modelo de pensamento e pensar como empresa e não somente como um escritório de arquitetos”, diz. Para ele, diversificar é um dos segredos do sucesso. “É importante diversificar, interagir com pessoas de áreas e culturas diferentes e estar aberto a fazer parcerias, querer aprender. Isso deixa o trabalho mais rico e mais ágil”, defende.