Estilo & Cultura

Saiba como é o interior de algumas casas com construção exótica em Curitiba

Eloá Cruz
23/12/2015 00:00
Thumbnail

Casa projetada por Eli Loyola tem arquitetura diferenciada a pedido do proprietário do imóvel, o médico Emílio Granato. Foto: Letícia Akemi/Gazeta do Povo. | Gazeta do Povo

A arquitetura tem poderes de dar vida própria e personalidade às construções. E essa afirmação fica mais evidente nos exemplos a seguir. A reportagem da Haus conheceu três casas diferentes em Curitiba e contou a história de cada uma delas. Conheça as curiosidades de cada uma delas:
A CASA REDONDA DA FAMÍLIA GRANATO
A curiosa casa redonda da família Granato, construída na década de 1970, aguça a curiosidade. A residência foi projetada pelo arquiteto Eli Loyola, o mesmo profissional que assinou o conhecido “Prédio do Relógio” na Alameda Doutor Carlos de Carvalho, o Curitiba Trade Center. No primeiro círculo, um living, cozinha, sala de jantar, escritório e lavado. E no módulo mais ao fundo, três suítes com uma pequena área de convivência no miolo.
A residência foi entregue toda decorada, com boa parte dos móveis planejados, acompanhando o desenho das paredes – era de se imaginar.
A REVOLUCIONÁRIA CASA DE FREDERICO KIRCHGASSNER
A curiosa construção ali na Jaime Reis, perto do viaduto da Martin Afonso, também causa certa estranheza pela arquitetura excêntrica. O que poucos sabem, na verdade, é que a residência sem telhado e pórticos na laje, que nos fazem voltar a memória as construções romanas, é considerada como a primeira construção modernista de Curitiba. Quem a projetou foi Frederico Kirchgassner, exímio desenhista alemão, que se formou em arquitetura e artes plásticas por correspondência.
CASTELINHO DO ALTO DA XV 
Construída em 1927, a casa foi feita para o comerciante João Garbers. Vindo da Alemanha, ele e sua família moraram por alguns anos em Paranaguá e, depois de aprenderem o português, se instalaram em Curitiba. João Garbers queria uma residência com construção bem parecida com a das casas alemãs, sua terra natal. Para isso, ele pediu ao construtor para copiar o modelo da construção com base em uma revista de arquitetura germânica.
A casa era dividida da seguinte forma: no primeiro piso ficava a cozinha, lavanderia, sala de refeições, duas salas de estar e duas varandas; no segundo piso havia um grande salão de música, sala de jantar, biblioteca e saguão de estar; dois grandes quartos e três pequenos, mais um closet, ficavam no terceiro piso; no último andar, mais um quarto.

Enquete

Você sabe quais são as vantagens de contratar um projeto de arquitetura para sua obra de reforma ou construção?

Newsletter

Receba as melhores notícias sobre arquitetura e design também no seu e-mail. Cadastre-se!