Estilo & Cultura
Patrimônio histórico dos azulejos de Belém vira livro
Fachada em azulejos da Fábrica Soberana, na cidade velha de Belém (Divulgação/Neldson Neves)
A tradicional arte das fachadas em azulejo ganha mais um episódio na cidade paraense de Belém. Considerado um dos principais cartões de visitas da cidade, a decoração exterior de prédios públicos e residências da capital foi retratada no livro “Azulejaria em Belém do Pará – Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX”, que será lançado durante um evento no dia 01/09, em Belém.
Ao aliar arquitetura e arte, a aplicação de azulejos como revestimento se tornou uma das marcas de Portugal, e também característica do processo de colonização do Brasil. Em Belém, a técnica não só trouxe beleza à cidade, mas também funcionalidade: por refletirem a luz solar, o azulejo ameniza o calor em alguns edifícios da capital.
Lançado em celebração pelos 400 anos de Belém, o livro produzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também tem papel importante nos esforços de manter viva a memória de um dos episódios mais emblemáticos da história do país. Com a descoberta do Brasil em 1500 e com a chegada da corte portuguesa em 1808, os costumes e hábitos portugueses se intensificaram pelas cidades da colônia. Nos quatro séculos de vida de Belém, a cidade passou a contar com os ricos detalhes dos azulejos em muitos dos edifícios e casarões.
Além de imagens da cidade, a produção também inclui informações sobre padrões e tipos, e informações sobre a técnica da azulejaria em Belém. O lançamento do livro, que acontecerá na tarde do dia 1° de setembro, contará com presença da presidente do Iphan, Kátia Bogéa. Interessados na publicação podem entrar em contato pelo e-mail publicacoes@iphan.gov.br.