Uma das áreas de pedestre mais movimentadas de Londres, a Oxford Circus acaba de receber as esculturas aclamadíssimas da artista norte-americana Janet Echelman. A forma orgânica que flutua sobre a cidade e que se move ligeiramente foi inspirada no 1,8 microsegundo em que os dias foram encurtados, como resultado do terremoto que atingiu a costa do Japão em 2011.
Quem passa pelo local pode interagir com a rede e virar coautor. Basta utilizar os telefones celulares para alterar as cores e os padrões projetados na instalação. “A obra também é um convite para uma pausa, uma chance de observar o céu e contemplar uma manifestação física ao nosso redor”, destaca a escultora.
As redes são feitas de fibras 15 vezes mais fortes que o aço, ao mesmo tempo em que conservam leveza e flexibilidade. Sem falar em luzes programáveis que alteram as cores e são essenciais para a arte final.
“A obra mergulha no conteúdo relacionado a nossas interdependências complexas com ciclos maiores de tempo e no nosso mundo físico. A escultura em rede é uma manifestação da interconexão – quando qualquer elemento se move, outro elemento é imediatamente afetado”, explica Janet. A instalação deve viajar por outros países, mas as datas e os locais ainda são desconhecidos.
Via ArchDaily, com fotos de divulgação de Ema Peter e Janet Echelman.