“A vida se desenvolve num ritmo tão acelerado, que parece passar por nós sem que consigamos realmente aproveitá-la.” É assim que o escritor Leo Babauta, autor de Quanto Menos, Melhor The Power of Less), define uma das angústias do nosso tempo.
Viver em grandes cidades só faz contribuir para o sentimento de nunca poder parar por alguns minutos. Mas a mesma cidade que oferece congestionamento, barulho e agitação guarda lugares que são verdadeiros oásis, um convite à contemplação e ao relaxamento. Basta encontrá-los. A HAUS selecionou alguns desses espaços especiais em Curitiba, onde o mais importante é apreciar o visual, a arquitetura e a própria essência.
Santuário de Schoenstatt
O original está em Vallendar, na Alemanha. Mas uma das 195 réplicas do Santuário da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt fica em Curitiba. Apesar do nome comprido, o lugar é pequeno, mas capaz de fazer o visitante esquecer que está em uma grande cidade. O Movimento Apostólico de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Pe. José Kentenich, em 1914, na Alemanha. A palavra significa “belo lugar” e é uma região da cidade de Vallendar.
O original está em Vallendar, na Alemanha. Mas uma das 195 réplicas do Santuário da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt fica em Curitiba. Apesar do nome comprido, o lugar é pequeno, mas capaz de fazer o visitante esquecer que está em uma grande cidade. O Movimento Apostólico de Schoenstatt faz parte da Obra Internacional de Schoenstatt, fundada pelo Pe. José Kentenich, em 1914, na Alemanha. A palavra significa “belo lugar” e é uma região da cidade de Vallendar.
Serviço: Rua Padre José Kentenich, 550, Campo Comprido, fone (41) 3279-1391. Aberto das 7h30 às 18h30.
Convento Solitude
O espaço é um local de reflexão e paz, perfeito para fugir do caos e dar um tempo. Nele vivem as irmãs da Congregação de Nossa Senhora de Sion. No meio do bairro Cajuru, o espaço é destaque pela tranquilidade com um bosque para visitação.
O espaço é um local de reflexão e paz, perfeito para fugir do caos e dar um tempo. Nele vivem as irmãs da Congregação de Nossa Senhora de Sion. No meio do bairro Cajuru, o espaço é destaque pela tranquilidade com um bosque para visitação.
De acordo com a Irmã Maria Diva, as visitas à capela e ao bosque podem ser feitas todos os dias, sem agendamento prévio. “Só precisam tocar a campainha do Convento que abrimos para todos”, afirma. A Congregação de Sion prega o diálogo inter-religioso desde sua fundação e no convento acontecem eventos ecumênicos.
Além disso, se alguém estiver em busca de lugar para ficar ou fazer um retiro espiritual, o Convento Solitude tem uma hospedaria para até 3 pessoas, com quarto e banheiro. Para a hospedagem é preciso fazer agendamento pelo telefone (41) 3366-0019.
Serviço: Rua Doutor Petrônio Romero de Souza, 930, Cajuru.
Bosque Gomm
Desde junho de 2013, quando houve a divulgação de que uma rua seria aberta, cortando o bosque da Casa Gomm ao meio para desafogar o trânsito que o shopping Pátio Batel geraria, 12 pessoas promoveram uma mobilização chamando atenção para a destruição do espaço verde no bairro Batel. O grupo, que mantém uma página no Facebook com o nome “Salvemos o Bosque Gomm”, foi ganhando mais adeptos, ocupando o espaço e promovendo atividades como oficinas com crianças, troca de brinquedos, tai chi chuan, entre outros.
Desde junho de 2013, quando houve a divulgação de que uma rua seria aberta, cortando o bosque da Casa Gomm ao meio para desafogar o trânsito que o shopping Pátio Batel geraria, 12 pessoas promoveram uma mobilização chamando atenção para a destruição do espaço verde no bairro Batel. O grupo, que mantém uma página no Facebook com o nome “Salvemos o Bosque Gomm”, foi ganhando mais adeptos, ocupando o espaço e promovendo atividades como oficinas com crianças, troca de brinquedos, tai chi chuan, entre outros.
Passar um tempo no local é uma experiência que une um momento relax com a possibilidade de fazer algo para ajudar a causa. “A experiência no Bosque Gomm é um laboratório de cidadania a céu aberto. Queremos realmente criar um símbolo para multiplicar outras iniciativas”, resume o pedagogo Luca Rischbieter, um dos integrantes do movimento, que ressalta a visita de pessoas de outros pontos da cidade no local.
Além disso, passar por ali é uma boa oportunidade para apreciar a arquitetura do único exemplar característico de uma residência de madeira inglesa. A Casa Gomm, com forma orgânica marcada pelos três planos na fachada dotados de bow windows, foi construída pela família em 1913 e originalmente ficava na Avenida Batel. Tombada pelo patrimônio histórico estadual em 1989, ela foi desmontada e transportada para o Bosque Gomm, na esquina das ruas Bruno Filgueira e Hermes Fontes nos anos 2000.