Estilo & Cultura
Conheça a mais longa exposição de arte do planeta
Foto: Luis Rodriguez / The Guardian
Abaixo das 14 ilhas que compõem Estocolmo está uma das linhas de metrô mais antigas do mundo. Construída em 1950, o trajeto com 112 km de extensão guarda também a mais longa exposição de arte do planeta. Através de pinturas, gravuras, esculturas e mosaicos, o metrô expandiu para fora e absorveu tudo, desde a agitação política ao pós-modernismo.
A ideia de levar exposições de arte para o subsolo é antigo e resulta de um debate que vem desde o final do século 19. Para eles, a arte precisava ser acessível para a comunidade ao invés de ser contemplado apenas em salões e museus, exclusivos para elite.
Ganhando cada vez mais espaço, as exposições de arte tornaram-se presentes na vida dos suecos e muitos artistas locais quiseram aderir ao movimento. Dentre eles, a pintora e escultora feminista Siri Derkert, uma ex-líder da Associação de Mulheres Suecas que costumava retratar figuras femininas da história como a escritora britânica Virginia Woolf, e Hipátia, a primeira mulher documentada como sendo matemática, que ensinou filosofia e filosofia e astronomia na Grécia Antiga.
Ao longo dos últimos cinquenta anos, muitos artistas se tornaram nomes importantes na Suécia por seus trabalhos no metrô de Estocolmo. Em função lento crescimento das estações, as exposições têm crescido em um ritmo menor e os trabalhos mais antigos estão sendo gradualmente substituídos pelos recentes.
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