Estilo & Cultura

Concurso de arquitetura propõe nova casa para o Papai Noel

Gazeta do Povo
24/05/2019 13:29
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Imagem: reprodução

O Natal ainda está longe, mas já tem gente pensando no bom velhinho. A revista Volume Zero divulgou no início deste mês os vencedores do concurso “House of Santa”, que convidou arquitetos, designers, estudantes e criativos para “ajudar o Papai Noel a construir sua casa dos sonhos”.
Para isso, o programa do concurso pedia por uma solução inventiva e contemporânea que, além da residência para o Papai e a Mamãe Noel, previsse escritório, correio, garagem para o trenó, uma área segura para as nove renas e acomodações para 30 visitantes, entre adultos e crianças, com área de lazer.
Como não poderia deixar de ser, a oficina de brinquedos também fazia parte das exigências para o novo lar, assim como áreas destinadas à habitação dos 50 elfos que trabalham com o bom velhinho.
O projeto vencedor, batizado de “heart of the Artic” (o coração do Ártico, em tradução livre), de autoria dos poloneses Hubert Rozewicz, Bartosz Kolodziejczuk e Damian Konieczny, surpreende ao fazer de um bloco de gelo que se desprendeu de uma geleira a nova morada do Papai Noel. Nele, a residência e o escritório estaria localizada acima do nível do mar. Já a fábrica de brinquedos e o espaço destinado aos elfos ocupariam a área submersa do iceberg.
Segundo colocado, o “defense of the Glacier” (defesa da geleira, em tradução livre) traz a casa construída sobre um muro alto no Fiorde de Danmark, uma das áreas com a camada de gelo mais espessa do Ártico, que teria a função de desacelerar seu derretimento. Além das áreas previstas no edital, o projeto dos chineses Pei Chi Tsai e Chao Chun Kung conta com deck de observação e até estação de trem.
O “Santa’s Cocoon”, terceiro colocado, por sua vez, faz da arquitetura um meio para que as crianças que visitam o bom velhinho tenham contato com a natureza. Composta por seis áreas, conectadas entre si, a residência foi projetada pelos chineses Dong Si Wah e Lau Doris Yen Kiu para que sua dependência de soluções de aquecimento artificial sejam reduzidas e para oferecer áreas de estar e trabalho aconchegantes para seus moradores e visitantes.
O júri do concurso foi formado por Benjamin G. Saxe (Studio Saxe), Peter Pichler (Peter Pichler Architecture), Mark Foster Gage (Mark Foster Gage Architects) e Mikkel Frost (Cebra Architecture). Os três projetos entre os primeiros colocados receberam 3,2 mil dólares em prêmios.

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