Estilo & Cultura

Com fim da paralimpíada, pira mais escultural da história será apagada

HAUS*
27/07/2016 19:37
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A Pira Olímpica desenhada por Anthony Howe será apagada neste domingo (18), com o fim da Paralimpíada Rio 2016. Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo | Gazeta do Povo

A pira olímpica que foi usada nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 será apagada neste domingo (18). Durante os Jogos a peça surpreendente emocionou o mundo com seu movimento lento e enigmático.
Pira olímpica da Rio 2016.<br>Foto: divulgação
Pira olímpica da Rio 2016.<br>Foto: divulgação
Por traz da escultura que se movimenta com o vento está o trabalho do artista americano Anthony Howe, famoso pelos trabalhos em esculturas cinéticas, cheias de efeitos visuais produzidos através dos movimentos de sua estrutura
“Com tudo o que eu faço, quis transportar as pessoas para um novo lugar, passando um momento de paz, de graça”, disse Howe logo após a revelação da pira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos no dia 5 de agosto de 2016.
Andrucha Waddington, um dos diretores criativos da cerimônia de abertura, explicou que a pira é um móbile que se movimenta pelo vento e reflete o fogo, destacando a importância da energia eólica.

Detalhes

Para o símbolo do maior evento esportivo da Terra, a criação de Howe tem uma base de aço e, no topo, formas que lembram uma espiral
Batizada de Hipermoderna, a escultura foi colocada no centro de um espelho d’água em construção em frente às tombadas Igreja da Candelária e Casa França-Brasil, construídas entre o final do século XVIII e início do século XIX.
Assim como outras obras famosas de Howe, em cidades como Dubai, a do Rio deve tem movimentos circulares. Um estilo de trabalho particular que o artista, nascido em Salt Lake City, começou a desenvolver no fim dos anos 1980. Hoje elas trazem para a realidade peças que podem parecer virtuais, quase sempre em metal e movidas pelo vento, normalmente estudadas em modelos 3D.
Escultura cinética reside na interseção de inspiração artística e complexidade mecânica”, descreve o artista, em seu site. “A fabricação de uma das minhas peças depende de expressão criativa, fabricação de metal e um processo de design lento em partes iguais. Destina-se a alterar a própria experiência de tempo e espaço quando testemunhado”.
Apesar do vazamento da informação, os organizadores dos Jogos e da cerimônia de abertura não falam sobre o assunto. Eles tampouco dão informações sobre a dinâmica de acendimento da pira.
Nos bastidores, comenta-se que, primeiro, seria acionada a chama da pira do Maracanã, local da cerimônia de abertura. Só depois seria acesa a da Esplanada da Candelária, praça na Orla Conde que será apresentada hoje pelo prefeito Eduardo Paes ao presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
*Com informações de O Globo

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