Se a primeira impressão é a que fica, muitas casas e edifícios de Curitiba desempenham um ótimo trabalho na recepção de visitantes e moradores que passam pelos arcos da entrada. Seja de madeira, de metal, com vidro ou muitos detalhes, a cidade conta com inúmeros exemplares de portas que chamam a atenção, seja pela aparência ou pela história que guardam.

Confira sugestões de locais da cidade em que é possível observar as portas, e até fotografar para postar no Instagram.

Embora apenas a fachada da casa tenha sobrevivido, o local abriga um museu sobre David Carneiro, um dos grandes industriais da erva-mate do Paraná. Além de conferir a porta, quem passar por lá pode observar detalhes da arquitetura neocolonial.

A construção data do ano de 1972, e foi projetada por Kamal David Curi. É rica em detalhes da arquitetura e decoração islâmicas, e recebe os visitantes com uma porta suntuosa em madeira.

Outro exemplar da arquitetura neocolonial de Curitiba, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito foi uma das primeiras construídas na capital, datando de 1737, e já serviu de igreja Matriz da cidade. A construção atual é de 1946.

Se hoje a Rua Trajano Reis é um dos redutos da movimentada vida noturna de Curitiba, provavelmente é reflexo de o local ter sido uma das principais vias da região durante anos. Além de points da gastronomia local, a Trajano está no Centro Histórico de Curitiba, e ainda abriga algumas casas do período colonial.

Antiga sede da Prefeitura de Curitiba, hoje administrada pelo SESC Paraná, o prédio é uma das edificações mais ricas em detalhes – tanto nos ornamentos da fachada quanto nos pisos e, claro, na porta. O edifício é tombado pelo patrimônio histórico em nível municipal, estadual e federal.

Assim como a Trajano Reis, a Rua Carlos Cavalcanti está localizada no Centro Histórico de Curitiba. Além de ser uma importante via de acesso à região do bairro Mercês, a via também teve papel importante no desenvolvimento da cidade e conta com diversas portas encantadoras.

Fundado por imigrantes alemães, o Clube Concórdia visava preservar a cultura germânica na cidade, sendo inaugurado em 1869. Em 2012, a sede foi incorporada ao Clube Curitibano. O edifício está localizado na região do Centro Histórico de Curitiba e chama a atenção pelos seus detalhes arquitetônicos.

O local foi ponto de encontro de operários e posteriormente da elite curitibana durante mais de um século. Durante anos, ele ainda teve um dos bailes de carnaval mais movimentados da capital.

Outro imóvel de um famoso barão do mate, o Solar do Barão foi construído em 1880 como residência da família do Barão do Serro Azul. Já serviu de base para o Exército Nacional e, desde 1980, abriga unidades da Fundação Cultural de Curitiba (FCC).

*Especial para a Gazeta do Povo