O Prêmio Salão de Gramado de Design divulgou neste domingo (4) os vencedores de sua 1ª edição. Promovida pelo Salão de Gramado e idealizada pela designer gaúcha Marta Manente, a premiação tem por objetivo promover a indústria de móveis e decoração e, especialmente, exaltar novos talentos, o legado e o futuro do setor.

A cerimônia de premiação reuniu indústrias, designers, finalistas e convidados no Palácio dos Festivais - conhecido por sediar o Festival de Cinema de Gramado - em uma grande festa de celebração e valorização do design nacional.

"[Um dos objetivos] é incentivar as indústrias para que elas se renovem. O prêmio surge dessa necessidade, de um momento de renovação para o design de alto padrão e esse trabalho de 'não à cópia', de valorização do design autêntico [...], com foco principal no consumidor que vai receber esses produtos que trarão qualidade de vida e bem-estar", destaca a idealizadora do prêmio, Marta Manente.

Foram cerca de 150 trabalhos inscritos nesta 1ª edição do prêmio, dos quais 27 foram selecionados para a segunda fase da premiação e, 20, passaram pela avaliação do júri, formado por: Natasha Schlobach (diretora geral da Associação dos Designers de Produto), Eleone Prestes (jornalista especializada em design e arquitetura), Renata Maynart (editora da revista "Donna"), Thaissa Wiezel (diretora de desenvolvimento comercial na Tramare Tecidos), Bobby Krell (consultor no mercado de arquitetura e decoração), Leonardo Bueno e Dimitri Locisk (designers).

Os vencedores, por sua vez, concorreram nas seguintes categorias: Design com tecnologia empregada à produção; Design com traços contemporâneos; Brasilidade aplicada ao design; Iluminação e objetos de design para casa; Design de impacto positivo e Talento em ascensão. Foram premiados os 1º, 2º e 3º lugares, sendo que os vencedores receberam o troféu "Olga Krell", que homenageia a dama da decoração no Brasil e uma das idealizadoras do Salão de Gramado em sua 1ª edição - realizado em 1998.

Conheça os trabalhos e profissionais premiados:

A categoria destacou trabalhos criados a partir do uso diferenciado de matérias-primas tecnológicas, materiais inovadores, sustentáveis, de design circular e/ou produzidos com maquinário de alta performance técnica.

Mobiliários e peças que representem o DNA criativo do Brasil, peças produzidas à mão com matérias-primas nativas ou ancestrais foram os destaques da categoria.

O júri decidiu por não eleger o troféu ouro desta categoria por considerar que nenhum dos projetos finalistas atendia completamente o regulamento da premiação.

Como o nome sugere, peças com design inteligente, em estilo contemporâneo, compõem a categoria.

A categoria exaltou o chamado novo design brasileiro traduzido em peças de decoração e iluminação.

Os jurados não elegeram o vencedor do troféu bronze desta categoria por considerar que os demais projetos não atenderam os requisitos descritos no regulamento da premiação.

Peças que favoreçam a inclusão ou que gerem impacto positivo em sua utilização pelas pessoas que necessitam de mobiliários especiais, seja em ambientes residenciais ou corporativos.

Categoria voltada a jovens designers (até 25 anos). Além da avaliação do júri, é a única que contou com votação popular.