Design
Receba o inverno com o charme rústico dos fogões a lenha. Confira nossa seleção
Fogão a lenha pode ser instalado em casa com investimento a partir de R$ 500. Para o inverno, é uma ótima forma de aquecer os ambientes. Foto: Bigstock
O inverno acabou de começar e com temperaturas bem baixas. Com o friozinho, nada melhor do que se reunir em uma cozinha quentinha enquanto se espera uma boa refeição ou um delicioso quitute. E se neste cenário tiver um fogão a lenha, a sensação de aconchego ficará completa.
Para os que desejam trazer esse clima para dentro de casa, existem no mercado três tipos básicos de fogões a lenha, que já vêm armados: de aço esmaltado (que custam de R$ 540 a R$ 7.240), de ferro fundido (R$ 720 a R$ 1.800) e de alvenaria (R$ 1.340 a R$ 2.200). Os modelos podem ou não ter forno e variam no tamanho e na quantidade de bocas (de uma a cinco). Outra variação é o material: alguns têm chapas de vidro cerâmico e porta de vidro, que permite enxergar o fogo.
Outra opção é fazer o esqueleto de um fogão de alvenaria sob medida, com ajuda de um profissional, e comprar as peças avulsas. Serão necessários uma chapa e um controlador de fumaça (também chamado de registro de fogão). O forno é opcional, assim como a porta.
Calor com muito estilo
Segundo Danilo Tavares de Souza, assessor de vendas da Leroy Merlin Curitiba Sul, não há diferença na qualidade de cozimento, mas há na capacidade de transferir calor. Os de aço esmaltado são os que mais esquentam os espaços enquanto trabalham.
Esses também são os mais tradicionais: quando pensam em fogão a lenha, nove em cada dez pessoas imaginam o fogão branquinho da vovó. Já o de ferro fundido é o mais rústico. De acordo com Jonathan Bertoldi, proprietário da Fogão a Lenha Curitiba, consome mais lenha do que os esmaltados. Em compensação, duram muito mais. “É um fogão para a vida inteira”, diz.
Os de alvenaria seguram mais o calor internamente, o que não favorece tanto os ambientes nos dias mais frios. “Mas são os que permitem mais personalização, adaptando-se a qualquer estilo de cozinha”, opina Danilo, da Leroy Merlin.
Apesar das diferenças de estilo e de capacidade de dissipar calor, os modelos também têm características em comum. Uma delas é a necessidade de uma chaminé, que pode ser aproveitada de uma churrasqueira ou de lareira já existentes ou instalada especialmente para o fogão a lenha. E isso também vale para os aquecedores a lenha, chamados de salamandras.
Economia
Além de conferir muito estilo – cada um a sua maneira – e calor aos ambientes, os fogões a lenha podem garantir água quente. “Por meio de um sistema de serpentina, a água circula dentro de um cano de cobre pelo fogo e é conduzida a um reservatório. Isso gera uma economia de gás e luz”, explica a gerente da Casa do Fogão a Lenha, Camila de Oliveira Sobieski. O próprio fogão pode vir equipado de uma caldeira, para esquentar e armazenar água quente, e uma torneira, para dar acesso a essa água.
O consumo de lenha depende, além do modelo, do tipo de madeira usada, explica Bertoldi. As mais densas, como o eucalipto, duram mais, porque são consumidas mais lentamente pelo fogo. Já as menos densas, como o pinus, são consumidas mais rapidamente.
SERVIÇO
Casa do Fogão a Lenha – Endereço: Rua Cel. Luiz José dos Santos, 3.638 – Xaxim. Telefone: (41) 3275-7618 e (41) 3275-2248 / Fogão a Lenha Curitiba – Endereço: Rodovia João Leopoldo Jacomel, 9.264 – Pinhais. Telefone: (41) 3016-4304 e (41) 3601-0100 / Leroy Merlin Curitiba Sul – Endereço: Avenida Presidente Wenceslau Braz, 88 – Parolin. Telefone: 4020-5376 (capitais) ou 0800 020 5376 (demais regiões).