Design

Alemães desenvolvem primeira aeronave elétrica “popular”

Roberto Couto
15/05/2016 19:27
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Mistura de avião e helicóptero, o protótipo do Lilum será apresentado no fim deste ano. Fotos: divulgação.

Carros já não são mais novidades. Mas imagine poder “abastecer” em uma tomada e levantar voo do jardim em uma aeronave com motor elétrico tão quieto que não haveria ruído para incomodar os vizinhos? Pois esta é a proposta do Lilium, mistura de avião e helicóptero que está sendo construído por uma startup alemã hospedada na incubadora de empresas da Agência Espacial Europeia (ESA). O veículo pretende ser a primeira aeronave elétrica do mundo a pousar e aterrissar verticalmente.
Veículo aéreo terá capacidade para receber dois ocupantes.
Veículo aéreo terá capacidade para receber dois ocupantes.
Na realidade, os idealizadores do projeto – quatro estudantes de design da Universidade de Munique – querem ainda mais: oferecer o primeiro veículo aéreo “popular” do mundo. “No longo prazo, o nosso objetivo é construir uma aeronave acessível não apenas aos super ricos. Buscamos um veículo de transporte aéreo privado para um número muito maior de pessoas”, afirmou Daniel Wiegand, CEO e um dos estudantes que fundaram a startup, a Lilium Aviation, para a viabilização da aeronave.
A aeronave em forma de "ovo" vai subir e descer verticalmente.
A aeronave em forma de "ovo" vai subir e descer verticalmente.
Com previsão de apresentação do primeiro protótipo não-tripulado no fim deste ano e início de comercialização em 2018, o modelo de dois lugares em forma de “ovo” vai subir e descer verticalmente e poderá usar helipontos (assim, exigirá apenas uma área plana de 15 metros por 15 metros para decolar e pousar). Ainda segundo os estudantes alemães, o Lilium poderá atingir uma velocidade máxima de 400 km/h e irá oferecer um autonomia de 500 quilômetros quando totalmente carregado.
Tanto os idealizadores do projeto como a ESA informam que ainda não hã uma previsão de quanto custará a futura aeronave. “Mas será mais barata que veículos de tamanho semelhante atualmente no mercado”, informa a Agência Espacial Europeia. A aeronave se encaixa na categoria a “Light Sports Aircraft” que exige uma licença de piloto com menos horas de voo de treinamento (cerca de 20 horas). Além de Daniel Wiegand, a startup tem como sócios os universitários Patrick Nathen, Sebastian Born e Matthias Meiner.

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