Incorporar plantas a ambientes internos faz toda a diferença. E os vasos que recebem os arranjos não são menos importantes. Como um item decorativo que, não raramente, é subestimado por olhos apressados, o utensílio que irá receber a planta pode assumir diferentes formas e, assim, garantir novos ares ao ambiente.
“Seja de cerâmica, plástico, fibras ou cimento, o que pode parecer um mero container para terra pode se transformar em um artigo de decoração singular”, explica a paisagista Nadia Bentz. “Basta observar atentamente os materiais ao seu redor e abrir a mente para novas possibilidades.” Seguindo a dica de Nadia, pode ser um bule de cerâmica, um baú sem uso, uma gaveta de um móvel abandonado e até um banquinho oco de cabeça para baixo.
Invertidos
Outra solução é tirar vasos e plantas de cantos escondidos e colocá-los literalmente de pernas para o ar com os vasos invertidos. Eles são suspensos no teto ou aparados na parede e deixam as plantas de cabeça para baixo. “Para esse tipo de vaso, são necessárias plantas com um tronco central, como heras e mini-samambaias, já que uma pequena tela irá segurar o arranjo”, explica o paisagista Wolfgang Schlögel. Ele recomenda observar a altura das plantas e o espaço disponível no ambiente, brincar com diferentes tonalidades de verde e compor um arranjo colorido como destaque.
Dicas
Escolher que planta utilizar em um ambiente não é de todo complicado, mas exige que algumas características das plantas e do local onde desejamos colocá-las sejam observadas.
Confira sugestões de quais plantas ornamentais são mais indicadas para o interior e de como cuidar para que elas sobrevivam por mais tempo:
– Na hora de escolher uma planta para o interior, opte por plantas que exijam pouca luminosidade ou meia-sombra e poucos cuidados, como palmeira-ráfis, pacová, singônio, pleomele, samambaia e dracena.
– Se desejar arranjos de flores para enfeitar o interior de sua casa, prefira o antúrio branco, o lírio-da-paz, as bromélias e as orquídeas.
– Evite deixá-las próximas de aparelhos eletrônicos, fontes de calor que baixam a umidade do ar e aumentam a temperatura do ambiente.
– Use os dedos para saber quando regar. Se, ao tocar a terra, ela estiver seca, já sabe que é hora de regar. A quantidade de água depende do tamanho do vaso e, em geral, a rega pode acontecer duas vezes por semana.
– Evite áreas com correntes de ar. Elas podem provocar um rápido ressecamento da terra, o que pedirá regas mais constantes. Tome o mesmo cuidado com o uso do ar-condicionado.
– O tempo de vida e o crescimento das plantas dependem ainda do tamanho do vaso ou da floreira e da adubação. Por isso, não se esqueça desses fatores determinantes.
Serviço:
• Nadia Bentz, fone (41) 3257-8630 e e-mail nadiabentz@ig.com.br.
• Wolfgang Schlögel, fone (41) 9628-8909 e e-mail wolf.projetos@gmail.com.
• Wolfgang Schlögel, fone (41) 9628-8909 e e-mail wolf.projetos@gmail.com.