A arquiteta Gisela Miró explica que o material é versátil – pode ser aplicado em espaços como sala, cozinha e até quarto – e adaptado ao estilo de cada cliente. “Para não ficar com cara de fazenda, é possível investir em um acabamento mais refinado.” Outro detalhe importante, para quem quer fugir do rústico, é usar essa técnica para destacar apenas uma parede ou uma quina.
A técnica
Alguns imóveis antigos guardam uma relíquia por trás do reboco. Em geral são tijolos maciços, de uma coloração mais clara que o convencional. Nesse caso, é possível descascar o acabamento atual e deixar aparentes os tijolos originais. Essa opção custa em média R$ 18 o m² (sendo a mão de obra em torno de R$ 15 o m² e um impermeabilizante com ou sem brilho R$ 60 o galão, que rende até 20 m²).
Outra possibilidade válida para qualquer imóvel é a aplicação de tijolos sobre a parede – os mais usados têm sido os de demolição, que se assemelham aos antigos –, o que custa em torno de R$ 91 o m².
Gisela comenta que nas duas técnicas é possível fazer um revestimento sobre o material, como aplicação de verniz, pintura com efeito de pátina ou textura por cima do tijolo. São alternativas que ajudam a personalizar ainda mais o ambiente.
Ao mesmo tempo, ambas exigem do cliente pa-ciência para lidar com a sujeira. Para quem não está disposto a encarar a reforma, o mercado tem uma solução prática: o papel de parede. “Eles são muito parecidos com os tijolos de verdade. Muitas vezes as pessoas só percebem que é um papel quando tocam na parede”, diz a arquiteta. A opção custa em média R$ 189 o m² (considerando R$ 129 o m² e R$ 60 mão de obra por m²).