Decoração

Tudo, menos cara de consultório

Franco Caldas Fuchs, especial para a Gazeta do Povo
06/09/2012 03:36
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A engenheira civil e designer de in­­teriores Karin Brenner destaca que um con­­sultório deve ser capaz de “diminuir a sensação de medo, substituindo-a por um clima de prazer e bem-estar”. Trans­­mitir a personalidade do profissional é outro aspecto fundamental nes­­se tipo de decoração – o que vai mui­­to além de simplesmente “pendurar um diploma na parede”, ressalta Karin.
E, se com um bom projeto o paciente fica mais relaxado e ganha mais confiança em seu médico, este, por sua vez, ganha um ambiente melhor para trabalhar. “Um profissional de saúde merece aconchego, afinal ele passa muito tempo no consultório. O ambiente então não precisa ser frio como um hospital e pode ter cores e materiais mais quentes”, diz a arquiteta Viviane Loyola.
Funcionalidade
O desafio é aliar conforto e beleza a as­­pectos funcionais que devem ser respei­­tados na área de saúde, salienta o decorador e artista plástico Eleuthério Netto. Além disso, em consultórios e clínicas, há uma série de cuidados para se adequar às exigências da vigilância sanitária, acrescenta a arquiteta Ana Maria Bachmann Guimarães. Os objetos, móveis, pisos e demais superfícies do ambiente, por exemplo, precisam ser facilmente higienizáveis e não podem acumular poeira, para se evitar a disseminação de doenças. As limitações, porém, não impedem o designer de criar um ambiente agradável. “Não dá para colocar uma planta com água no consultório, mas você pode usar uma planta artificial e explorar outros itens como iluminação”, sugere Viviane.

Clínicas decoradas