Projeto colaborativo
Decoração
Residência tem cada cômodo assinado por um escritório de arquitetura diferente
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Uma residência de 350 m² em um condomínio fechado de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para um casal com duas filhas pequenas e dois cachorros, está sendo projetada simultaneamente por mais de 10 escritórios de arquitetura.
A ideia foi capitaneada pelo Atelier 1901, uma incubadora para jovens arquitetos, que em vez de dividir a obra nas etapas convencionais, como projeto executivo, interiores, detalhamento etc, separou o projeto em cinco módulos (social, íntimo, serviço, área externa e fachada) e distribuiu as áreas para duplas de arquitetos e escritórios pensarem todo o espaço do início ao fim.
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Outra vantagem em relação à execução do projeto em módulos é a indicação de um cronograma de investimento financeiro para o cliente. “Dessa forma, ao invés de ele precisar desembolsar uma quantia de dinheiro de uma só vez, conseguimos orientá-lo sobre o investimento por etapa, antecipando a necessidade de reserva de capital e garantindo a execução no prazo determinado”, explica o arquiteto Ismael Gustavo Zanardini, um dos sócios do Atelier 1901.
Embora muitas mãos estejam sobre o projeto, uma identidade única e estratégia projetual foram pensadas por todos juntos, antes de partir para a elaboração individual de propostas de layout para cada área da construção. "Um arquiteto se encarregou do desenvolvimento e unificação da proposta, que já foi aprovada pelo cliente. Agora, em duplas, os profissionais se concentram na elaboração dos projetos de cada módulo", diz Zanardini.
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Ao todo são 15 cômodos. Depois de aprovada a proposta para cada área, compete ao cliente iniciar a execução.
"No começo a gente pensa que trabalhar com muitas cabeças no mesmo projeto não vai dar certo, mas tem sido um compartilhamento muito bom. Acho que todo mundo tem aprendido bastante um com o outro", conta a arquiteta Priscilla Tanaka, uma das responsáveis pela área social da residência.