Há até quem parta da escolha do tapete para só então pensar em como decorar o resto do lugar. “Quando você tem algo mais sofisticado, como um tapete muito estampado, ele acaba sendo a parte principal do ambiente e o mobiliário é escolhido conforme a cor de fundo do tapete”, explica a arquiteta Cristiane Costa Maciel. Nos modelos mais coloridos é preciso também definir qual será a cor de base e usá-la para decorar o resto do ambiente.
Os tapetes são grandes aliados também na delimitação dos espaços em ambientes integrados. Como eles podem ser feitos sob medida, dão amplitude ao local e reúnem os móveis, sempre pensando nas dimensões do cômodo. “É importante pensar no tapete de acordo com a planta do ambiente, para não atrapalhar os espaços de circulação. Se usar sob uma mesa de jantar, por exemplo, é preciso que ele seja ao menos 80 cm maior que a mesa para a cadeira não enroscar”, afirma Viviane Loyola.
Atualmente, a maioria dos tapetes é feita de náilon ou polipropileno, materiais sintéticos e que, justamente por isso, são mais indicados por acumularem menos poeira e sujeira, não prejudicando os alérgicos.
Tapetes mais exóticos – como os orientais, feitos em patchwork, geométricos, de cores muito chamativas ou ainda os de pele de animais – devem ser usados com mais cuidado, para não exagerar nas informações. “Esses tipos ficam melhores em ambientes menores, mais claros ou com poucos móveis, como um hall, assim não há conflito entre as informações da decoração”, completa Cristiane.
Serviço:
Viviane Loyola — (41) 3079-3702.
Cristiane Costa Maciel — (41) 3039-2921.