Decoração
Memórias e objetos garimpados integram decoração de apartamento de artista plástica
Foto para matéria de capa , Garimpeiros , da revista Haus . A história que sua casa conta , uma casa montada com coisas pinçadas aqui e ali têm a alma e a personalidade única de seus moradores. Na foto a galerista Lívia Fontana , 37 anos em su apartamento onde mora com o marido e a Margô , a mascote da família. | Letícia Akemi / Gazeta do Povo
Tailândia, Inglaterra, Estados Unidos, Argentina e vários estados brasileiros. Há objetos ou pequenos móveis de todos esses (e outros tantos) lugares no mundo da galerista e artista plástica Lívia Fontana, 37 anos. Ela, o marido e a cachorra Margô moram no apartamento há dois anos, mas a montagem do espaço começou muito antes. A aproximação com a arte, que data desde a infância, trouxe mais do que a profissão, fez surgir uma garimpeira atenta aos talentos locais.
Na sala, obras de Felipe Scandelari, Marília Diaz e Antônio Arney, entre outros. Há espaço e dedicação, ainda, para as memórias de família. “Reformei um sofá modulado antigo que era da minha avó e montei ao contrário para dar mais movimento para decoração”, conta. O projeto do apartamento foi feito pela arquiteta Aline Roman, mas Lívia não quis especificar muitos móveis. A mesa, o raque da sala e os móveis da cozinha são de marcenaria, desenhados pela arquiteta.
“Ser garimpeiro dá trabalho, mas é uma disponibilidade de tempo para a sua casa, logo, para sua vida. Acho que o segredo para uma decoração pessoal é saber no que investir”, resume. Entre os xodós está um piano comprado em antiquário, cadeiras que pertenceram a um cinema antigo de Londrina, além da máquina fotográfica que era do avô.