Ela é uma espécie de patinho feio da casa. Na hora da decoração, dificilmente alguém pensa na garagem. Afinal, é um lugar sujeito a vazamentos de óleo, sujeira vinda da rua e que, quase sempre, serve apenas para guardar o carro e as “tralhas” da casa.
Mas há quem olhe para ela de outra forma, como o advogado Luiz Wambier, 57 anos. “Minha garagem era feia, parecia um quarto de hospital. Surgiu a ideia de fazer algo divertido, bonito e criativo”, diz.
Como sempre foi apaixonado pelo Mini Cooper, ele chamou as arquitetas Sabina Bottarelli e Marina Canhadas para criar “um quartinho” para o seu carro. “Nos sentimos como se estivéssemos fazendo um projeto para uma mostra. É difícil um cliente que queira gastar para fazer uma garagem”, conta Sabina. O espaço ficou mesmo com cara de quarto temático, com direito a prateleiras iluminadas para expor as miniaturas do carro, painel com o logotipo da marca e quadros com fotos das viagens de Wambier com o Clube Mini Cooper de Curitiba – do qual é membro-fundador – e outras do carro tiradas da internet. O advogado aprovou o resultado. “É só para eu me divertir mesmo, não tem outra função”, conta.
Refúgio masculino
