Lâmpadas incandescentes não serão mais vendidas a partir desta quarta-feira

A partir desta quarta-feira, dia 1.º de julho, as tradicionais lâmpadas incandescentes de 60 watts não estarão mais à venda no Brasil. As de 25 e 40 watts deixaram de ser produzidas nesta terça, mas ainda poderão ser comercializadas por mais um ano e as acima de 75 e 100 watts deixaram de ser comercializadas em junho do ano passado.

Embora sejam mais baratas, as lâmpadas incandescentes produzem pouca luz e muito calor, gastando muito mais energia e queimando facilmente. Para substituí-las, você pode escolher entre três outros tipos de lâmpadas: as halógenas, as fluorescentes e as de LED.

As lâmpadas halógenas produzem uma luz mais direcionada e, por isso, são muito usadas para iluminação de destaque, decorativa e para áreas externas, como jardins. Produzem luz de alta intensidade e brilho, mas gastam bastante energia. Uma lâmpada de 50W, por exemplo, vai consumir 50W. Elas podem ser dimerizadas e custam entre R$ 2,50 e R$ 29, dependendo da potência.

As fluorescentes são bastante econômicas. Uma lâmpada de 15W, por exemplo, ilumina da mesma forma que uma incandescente de 60W, o que significa uma economia de 75% na conta de luz. O preço de cada lâmpada é maior: entre R$ 8,90 e R$ 12. Por outro lado, elas têm uma vida útil de 8 mil horas em média. Se você somar o preço da lâmpada com o gasto de energia de um ano, a fluorescente é quase três vezes mais barata. São especialmente indicadas para uso em luminárias de embutir, como os plafons e para dar efeito em sancas e nichos.

As lâmpadas de LED (light emitting diode) são a opção mais econômica de todas. Com apenas 8W, consegue iluminar um ambiente com a mesma intensidade que uma incandescente de 60W ou uma fluorescente de 15W, podendo diminuir em até 80% a conta de luz. Além disso, a sua vida útil chega a 20 mil horas. Por todas essas vantagens, ela também é mais cara, podendo custar até R$ 30. Elas são utilizados para a iluminação geral de ambientes ou para dar destaque a pontos de interesse. Por gerarem pouco calor, são mais confortáveis em ambientes internos e podem até mesmo diminuir o uso do ar condicionado.