Sabemos que nem sempre é possível contratar um profissional para planejar toda a decoração de casa. É normal acabar arrumando tudo conforme nosso olhar, conhecimento de observador ou, simplesmente comprando peças que gostamos aleatoriamente. Mas é preciso ter cuidado ao decorar a casa sozinho, para não gastar com peças que não vão encaixar devidamente no local.  Separamos, com a ajuda de especialistas, os seis erros mais comuns durante esse processo. Confira dicas para não cometê-los:

Segundo a designer de interiores da Lojas KD, Alessandra Petrecca, esse é o principal erro. Sair comprando coisas de diferentes lugares, sem pensar no ambiente como um todo, não dará certo. “Visualize o que você tem, pense no que acha que ficaria bom no local e só depois compre”, aconselha.

Além de diminuir o espaço para circulação de pessoas, encher o ambiente de móveis transmite a impressão de um ambiente reduzido. Lembre-se que tudo deve fluir dentro de um cômodo. A dica de Alessandra é sempre ter uma trena em mãos, assim sabe-se o tamanho certo dos móveis e quanto de espaço eles vão ocupar. Lembre-se de prever a circulação das pessoas. Em geral é preciso guardar entre 60 cm e 90 cm para dar fluidez aos ambientes.

Mesmo que seja indicado misturar estilos para criar uma característica própria, a designer indica que é preciso maneirar. “Pode ser que nada combine e a composição se torne uma poluição visual. É primordial ter um ponto focal”, explica. Um jeito de resolver isso é determinar uma característica em comum nos objetos, cor, textura, material, ou forma, por exemplo.

Somar paredes escuras a móveis escuros é uma opção perigosa. “É importante ter ponderação!”, avisa Alessandra. A dica é fazer uma paleta de cores para cada cômodo do lar, assim, a chance de errar é menor. Na dúvida escolha sempre cores claras para as paredes, além de ampliar o ambiente, facilita na composição dos móveis e decoração. Além disso, evite usar papéis de parede chamativos em todas as paredes de um mesmo ambiente.

A arquiteta Larissa Lóh lembra que a iluminação é uma das características mais difíceis para quem vai decorar a própria casa. “É necessário ter cuidado com os tons de luz e formatos escolhidos. “As pessoas acabam colocando luz demais, e gastando desnecessariamente, ou de menos, e tendo ambientes escuros”, conta. A dica de Larissa é analisar a função de cada cômodo para definir a iluminação correta. “Para um ambiente de home-office, por exemplo, é preciso uma luz mais branca, diferente de um quarto, que precisa preparar para o sono”. As lojas especializadas em iluminação costumam ter profissionais que auxiliam neste processo de dimensionar a quantidade de luminárias e lâmpadas para cada ambiente.

Citada como o principal fator de erro por Larissa a rotina dos moradores deve estar por trás de cada decisão. “Deve-se avaliar se precisa de cuidados por causa das crianças, se há um cachorro o piso deve ser adequado, enfim, o que acontece no espaço é o que manda na decoração”, diz.

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