Com um acervo de mais de 5 mil discos que vão do rock, pop ao blues e jazz, o colecionador e importador de discos Horácio de Bonis usa pelo menos quatro móveis para abrigar a coleção, um deles encontrado em uma loja de móveis usados. “Levei sorte quando encontrei este armário. Só precisei tirar algumas divisórias menores e manter outras, para que os discos ficassem bem organizados e não fizessem muito peso”, conta.
Em outra sala, outro aparador abriga mais discos, alguns raros e outros com fotos e imagens tão sofisticadas em suas capas, que chegam a ser uma verdadeira obra de arte. Para aproveitar esse potencial estético das capas, a arquiteta Carla Andraus criou o Disquadro, uma moldura em MDF com um lugar para encaixar certinho a capa do disco, transformando-a em um quadro para ser perdurado nas paredes.
Na casa da publicitária Juliana Deslandes, seus discos favoritos de blues, folk e rock têm espaço garantido na decoração. “Na parede vermelha, dei preferência para as capas em preto e branco. Já na parede branca, os discos com ilustrações bem coloridas deram um toque divertido à sala”, conta. Para guardar os discos, Juliana usa um criado mudo simples, com espaço suficiente para deixá-los empilhados como livros.
Também pensando em valorizar a capa dos discos e torná-los parte da decoração de casa, o arquiteto Rubens Portella encomendou uma estante sob medida para que os vinis ficassem com as capas para frente, e não empilhados como é comum. Os DVDs, por sua vez, parecem formar uma pilha apoiada na parede, mas estão, na verdade, dispostos na prateleira “invisível” chamada Houdine, projetada pelo designer Felipe Grosso.
Para os CDs da coleção de Horácio, um móvel alto com base giratória tem divisórias para cada disco ficar bem acomodado na posição correta para a leitura do título, horizontal, e sem encostarem uns nos outros. “Ele é um móvel bem comum, fácil de ser encontrado em lojas. Para ficar diferente, customizei com muitos adesivos”, conta.