Decoração
Casa Cor SP tem mostra comemorativa de 30 anos; conheça alguns ambientes

No espaço Ornare, do arquiteto João Armentano, a interação é a palavra. As paredes são revestidas com painéis de madeira e o piso ganhou pedra dekton. Fotos: Casa Cor SP/ Divulgação
Um prédio construído no século 20 pelo arquiteto francês Henri Paul Pierre Sajous é uma das grandes atrações da 30ª edição da Casa Cor SP, que abre suas portas nesta terça (17) e segue até o dia 10 de julho. O prédio em questão é o Ambulatório do Jockey Club, restaurado para uso da Casa Cor. A edição comemorativa quer pensar a casa como um espaço para celebrar a vida.
Além de profissionais consagrados, nessa edição cerca de 30 jovens vão mostrar seu talento. Entre os nomes que voltam à mostra, estão o arquiteto João Armentano e o paisagista Alex Hanazaki.
Além de profissionais consagrados, nessa edição cerca de 30 jovens vão mostrar seu talento. Entre os nomes que voltam à mostra, estão o arquiteto João Armentano e o paisagista Alex Hanazaki.
A Casa Cor reúne arquitetos, decoradores e paisagistas em 19 franquias nacionais (no Paraná será realizada entre os dias 19 de junho e 31 de julho), e mais quatro internacionais (Bolívia, Chile, Equador e Peru). Confira:
Pavilhão da Recepção, de Otto Felix

A estrutura da casa integra o visual do espaço de forma natural. Pelo lado de fora, as formas desiguais da construção foram cobertas por placas de titânio que variam em tons de cinza de acordo com a luz do dia. Dividido em três ambientes, os visitantes poderão conferir um espaço equilibrado.
Praça Eliane, do arquiteto Alex Hanazaki

Envolvido pelo conceito do brutalismo aliado ao tropicalismo brasileiro, o arquiteto paisagista criou um jardim flutuante. O profissional criou produtos em parceria com a marca Eliane Revestimentos, como porcelanatos, revestimentos e seixos com aspecto fosco. As pedras naturais estão em harmonia com plantas nativas, como o característico pau-brasil.
Cozinha Essencial, da arquiteta Marilia Pellegrini

Com inspiração na cozinha dinamarquesa, a profissional fez bom uso de madeira, superfícies brancas, muita luz natural (simulada através de um backlight) e um desenho minimalista. Ela usou o bambu como protagonista no piso e nos armários, agregado ao emprego de lâmpadas de led e até uma pequena horta.
Sala de Música, do arquiteto Michel Safatle

O profissional criou um espaço intimista, em formato de lounge, que estimula a permanência e o convívio entre as pessoas. Na decoração, Michel misturou arte e mobiliário de época, além de fazer um contraste com a cultura pop, tecidos luxuosos e estruturas modernas.
Estúdio do Casal, da arquiteta Clarisse Reade

O ambiente de 30 m² foi criado para um casal apreciador de arte e literatura, o que é refletido pelas paredes repletas de obras. A cor azul trouxe o aconchego, ao mesmo tempo que destacou as obras e mobiliário.
Quarto da Menina, da Très Arquitetura

A estante é o ponto alto. Feita de madeira americana na cor castanha, ela possui linhas ortogonais que dão movimento potencializado por nichos ora cheios, ora vazios. Um tablado apóia a cama de uma maneira atemporal. Outra atração é um balanço para os momentos de estudo e descontração.
Sala Íntima, do arquiteto Alexandre Dal Fabbro

Em seu primeiro projeto na mostra, o espaço de 21 m² foi inspirado no Rio de Janeiro. Com uma decoração leve e neutra, a peça multifuncional pode atuar tanto como aparador, biblioteca e lareira quanto como um apoio ou bancada para computador. O protagonista é o despojado sofá Montenapoleone.
Living e Jardim de Inverno, do arquiteto Dado Castello Branco

Os 120 m² foram divididos em dois ambientes com multifunções, já que há no Living há uma biblioteca com escrivaninha e um espaço de leitura com café, que oferecem momentos de relaxamento no terraço. Ele usou uma paleta de cores com tons de bege, branco e cinza.
Estúdio de Criação, da arquiteta Esther Giobbi

No projeto para a Firma Casa, ela usou móveis rústicos de madeira clara, como se estivessem em uma mata tropical. No espaço, foram combinados móveis de vários autores, a maioria dos irmãos Campana, como a luminária Fragments de vidros de Murano e cadeiras In Between de carvalho, do designer Sami Kallio (Dinamarca).
Terraço Gourmet , da arquiteta Joana Requião

O espaço de 56 m² propõe a utilização do ambiente como uma extensão do living. O paisagismo é assinado pelo Studio Externo e conta com uma parede de rocha que faz um contraponto à sofisticação do mobiliário e revestimentos.
Estúdio Jabuticaba, do arquiteto Nildo José

O destaque do loft de 43 m² é um banco multifuncional de concreto que percorre todo o espaço. O nome escolhido para o ambiente é em homenagem a um exemplar da jabuticabeira suspensa por cabos de aço e envolvida pela técnica japonesa chamada kokedama.
Loft do Campo, da arquiteta Paola Ribeiro

A única divisória do loft é de vidro espelhado, que esconde o banheiro. A bancada de madeira com laca verde começa como apoio de cooktop, depois se torna mesa de jantar até se tornar apoio para o home office. Ela conseguiu unir objetos campestres ao toque contemporâneo.
Tributo aos 30, do arquiteto Roberto Migotto

O profissional comemora, assim como a Casa Cor, 30 anos de carreira. Por isso, o nome do espaço e a inspiração no tempo do designer francês Jean-Michel Frank. O ambiente resultou em algo contemporâneo e relaxante, com a maioria dos móveis sendo composta por peças da sua nova coleção, lançada na mostra.
Casa Braile, do arquiteto Leo Romano

Uma celebração aos sentidos, o destaque são os painéis de alumínio microperfurados que envelopam teto e paredes, com o dizer “Lembre-se de esquecer”, colocando o visitante no universo do braile. A superfície é retroiluminada e a paleta de cores definida por gradações de rosa.
Serviço:
Casa Cor SP. De 17 de maio a 10 de julho. Terça a quinta, das 12 às 21h. Sexta, sábado e feriados, das 12 às 21h30. Domingo, das 12 às 20h. Jockey Club de São Paulo (Avenida Lineu de Paula Machado, nº 775 – Cidade Jardim, São Paulo). www.casacor.com.br