“Um único ponto central de luz tende a iluminar o ambiente de maneira uniforme, o que tem alguns pontos negativos como um gasto energético maior do que o necessário e a falta de destaque para objetos de arte e decoração”, explica o arquiteto lighting designer Ugo Nitzsche.
De acordo com ele, o ideal é que os ambientes tenham de três a quatro diferentes sistemas de iluminação. “Isso possibilita que no mesmo lugar a iluminação seja usada de diferentes formas, em função da necessidade”.
Para a arquiteta Marcela Schneider Rosário, cada vez mais as pessoas percebem o quanto a iluminação desempenha um papel fundamental na percepção visual e na atmosfera de um ambiente. “É preciso buscar soluções de iluminação, com projetos exclusivos para cada cômodo da casa, o que envolve detalhes executados em marcenaria, alvenaria e gesso, por exemplo.”
Para quem vai começar um projeto do zero, o planejamento da iluminação começa na observação do local onde está o imóvel. “É preciso integrar a luz natural aos ambientes, pensar na quantidade de janelas e então complementar com a iluminação artificial, fazendo algo bastante personalizado”, explica o arquiteto Zeh Pantarolli.
Para quem não quer reformas, é possível explorar as luminárias de piso e bancada, que também valorizam o projeto. “Outra opção interessante é a utilização de trilhos, com mais de um ponto de iluminação, permitindo a instalação de vários tipos de lâmpada no trilho, criando assim, cenas diferentes”, indica.
A cor das lâmpadas e a intensidade da luz influenciam a climatização do ambiente. Segundo Pantarolli, a luz amarela traz uma sensação maior de conforto e relaxamento, já a luz branca deixa o clima mais frio, reforçando a atenção.
“Não gosto de misturar as cores das lâmpadas num mesmo ambiente, acho que a harmonia das cores é importante. O dimmer também é um bom truque para aumentar ou diminuir a iluminação de um cômodo, o que aumenta a vida útil da lâmpada”, afirma.
Confira as dicas para alguns ambientes da casa:
Sala de jantar: como o destaque do ambiente é a própria mesa, usa-se muito o ponto principal de iluminação sobre ela. Podem ser usados lustres, pendentes e plafons, além de luzes em outros pontos do ambiente, destacando outros móveis e também objetos de decoração.
Quartos: o ambiente precisa ser pensado para o momento do dia em que a pessoa irá relaxar. O ideal é usar luzes mais amenas no teto e ter uma luminária na cabeceira para permitir a leitura e outras atividades antes de dormir. Já no closet é preciso ter mais pontos de luz e também nos espelhos.
Banheiros: além da iluminação geral, é interessante usar luzes especiais nos espelhos, que devem fazer uma iluminação de frente para a pessoa e não de cima. Também é mais indicado usar lâmpadas amarelas, que se assemelham à luz natural.
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Serviço:
Ugo Nitzsche, fones (41) 3044-5567 e (21) 2523-9046.
Marcela Schneider Rosário, fone (41) 9909-6958.
Zeh Pantarolli, fone (41) 3376-7951.