Casa Cor
6 ambientes provam como uma peça de design pode revolucionar a decoração
Peças ícone de Sergio Rodrigues são destaque na varanda social. Foto: Letícia Akemi/Gazeta do Povo | Gazeta do Povo
Certas peças de design são verdadeiras obras de arte. Não é para menos que nomes brasileiros ligados à área, como Sergio Rodrigues, são considerados gênios por sua obra. Por isso, nada mais certeiro que apostar em móveis autorais para trazer exclusividade e elegância para a decoração de casa.
Selecionamos seis ambientes da Casa Cor Paraná 2018 que trazem essas peças autorais como forma de valorizar seu conceito, harmonizando-as com a linguagem do espaço.
Confira as propostas.
Os clássicos
Na Varanda Social, dos arquitetos Alessandro Cavalcanti e Ricardo Makhoul, peças clássicas e premiadas são chave para incorporar o conceito do ambiente.
É o caso de duas Poltronas Estrela, assinadas pelos Irmãos Campana. Na varanda, em que o espaço é dividido em três compridos corredores, as cadeiras marcam o ponto em que dois ambientes se encontram, dando assim uma ideia de simetria e identidade.
O modelo foi lançado no Salão Internacional do Móvel de Milão de 2015 e seu desenho é inspirado na bolacha-do-mar. Ela integra a primeira série de móveis Campana produzida de forma industrial e é fabricada em aço recortado a laser.
Uma das áreas da varanda é dedicada à introspecção. Por isso, nela são protagonistas exemplares do Banco Mocho e da premiada Poltrona Kilin, ambos de Sergio Rodrigues, que priorizam o conforto e a elegância.
O banco, criado em 1954, é considerado a primeira peça importante do designer. Seu desenho de linhas simples em uma única peça de madeira maciça é inspirado nos pequenos assentos usados por fazendeiros para ordenhar vacas. Já a poltrona, desenhada em 1973, leva madeira e couro natural tonalizado.
No Home Office, ambiente assinado por Michele Krauspenhar, outro ícone de Sergio Rodrigues. A Poltrona Mole ganhou, em 2017, uma edição limitada comemorativa de 60 anos, com uma linha de apenas 60 peças — uma delas é a que consta no espaço.
A peça é um ícone do design brasileiro, e foi feita para transgredir os costumes da época, permitindo a quem sentasse que afundasse confortavelmente na peça. O Banco Sonia completa o conceito, contrastando com sua simplicidade.
Já o ambiente do Balcony, de Carla Grüdtner, preza por elegância e conforto. Essa linguagem é representada através do balanço Pêndulo, um dos móveis de criação do renomado arquiteto Ruy Ohtake. A peça garante um espaço privilegiado de contemplação para jardim e piscina.
Os contemporâneos
Para além do mundo das poltronas, os bancos e as mesas de centro também chamam a atenção por extrapolarem no design a sua funcionalidade. É o caso do Banco Zoe, criação de Ronald Sasson, utilizado na Circulação do Fotógrafo. O ambiente de Flávia Mattar e André Cabral busca uma transição entre os espaços públicos da casa e os cômodos privados, e por isso busca ser prático. Nesse contexto, o banco ganha seu uso ao estar disposto em um ambiente de passagem. A peça trabalha com formas arrojadas em lâmina natural de nogueira.
O Lounge 25 Anos CASACOR, assinado por Viviane Loyola, traz o design para o teto, apostando em pendentes Passarinho da premiada designer Ana Neute. O espaço aposta em toda a decoração em estilo contemporâneo, com pontos de cor nos detalhes.
Na Livraria, de Katleen Luizaga, o ambiente trabalha com uma composição de diversos itens autorais, assinados por designers contemporâneos. São eles as poltronas Kazz e a mesa de centro Quinn, de Luan del Savio, a mesa lateral Edge, também de Ronald Sasson, e a cadeira em alumínio de aviação de Sergio Fahrer. Os itens são combinados de forma a trazer sofisticação e o conforto de casa para um espaço comercial.