Fugir da tradicional parede neutra foi o objetivo do arquiteto Luiz Maingué ao desenhar a galeria de arte, que reúne obras selecionadas pela curadoria de Cezar Prestes. Assim, elas levam tons de vermelho e azul tanto na pintura quanto em painéis ripados.
A opção pelas cores fortes, no entanto, não deixou de oferecer a neutralidade necessária à uma galeria, por conta do equilíbrio com outros elementos do espaço. Uma das compensações se dá com o piso em porcelanato branco com detalhes em dourado, que encontram continuidade nos metais escolhidos para as mesas de suporte às esculturas.
A sutileza também dá o tom da iluminação, distribuída no rodapé com fita de LED e em lâmpadas direcionáveis para as obras expostas. Parte da fiação é exposta no teto, trazendo uma pegada industrial, marca do arquiteto.
*Sharon Abdalla, com colaboração de Talita Souza