Cidade italiana atrai atenção do mundo todo pela mistura de construções greco-romanas e barrocas
Fotos: Daniela Busarello/Acervo pessoal
La Dolce Vita
Granita de pistache no aeroporto. A melhor da ilha. Marca a chegada em Catania, lado leste da Sicília.
Perfume de Jasmin por todos os jardins urbanos.
A grande beleza da mistura da arquitetura antiga greco-romana e barroca-italiana. Piazza del Duomo de Siracusa. Mármores de todas as eras.
Luz e sombra. Contrastes do céu azul, do brilho do sol cintilante (ainda é maio e já faz 30 graus), e do “frescor” das sombras no mármore: calçada e paredes de todos os monumentos.
Muitos minutos sentada no bar da praça, só para observar e sentir o poder da natureza e da arquitetura. A grande beleza! (me repito).
À noite, não menos poesia… os tons de laranja, rosa, lilás e azul… Céus como se fossem pintados por Tiepolo.
Diálogo harmonioso…
Arquitetura e natureza. Por toda a cidade, o céu se torna um “espelho” desta mistura.
Diálogo sensorial…
A cada visita de museu arqueológico ou ruina, é possível sentir a vibração dos antepassados, de suas conquistas e energia em criar e construir.
Diálogo poético-decadente…
Ao atravessar a porta de entrada de uma, ou tantas, casas… O mundo do sol fica para fora, dentro o fresco e a sombra se entrelaçam com rendas, flores, objetos de design, arte e música.
No alto da colina, o Teatro Grego, ainda em uso.
Privilégio de ter o por do sol como “luminotecnia”.
Ao longe, toda uma ciclovia que separa o mar da terra. Quilômetros de liberdade, perfume das ervas ao vento, borboletas das mais coloridas e o mar que te faz sonhar com lugares ainda não navegados. Paisagismo/urbanismo perfeito: apenas a reconversão de uma antiga linha de trem em local para pedalar, conectar a cidade antiga com a nova.
No bolso, o livro Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar.