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Vale a pena reformar um imóvel? Confira 8 pontos a considerar

Da redação
26/06/2024 14:26
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Imagem gerada com inteligência artificial | Adobe Stock

É fato: obra em casa dá, sim, trabalho, barulho e certa dor de cabeça. Por isso, ao decidir remodelar o apartamento ou a casa, é preciso contar com o auxílio de um profissional e um projeto de arquitetura, além de ter em mente os processos necessários até que o imóvel esteja, enfim, de cara nova.
Mas também é preciso pontuar que reforma não é só incômodo. Melhoria da qualidade de vida, funcionalidade e valorização do imóvel - que pode chegar a 60% do valor de compra, sobretudo no caso de apartamentos antigos - são alguns dos benefícios que acabam superando qualquer eventual dificuldade.
Para te auxiliar no processo de entendimento sobre a reforma, HAUS ouviu especialistas e cita oito aspectos fundamentais na hora de decidir - e executar - uma reforma. Confira!

Contrate um projeto de arquitetura

Quando se fala em obras - seja de reforma ou construção - lembre-se sempre do ditado que diz que "o barato sai caro". A contratação de um serviço de arquitetura não é um custo, mas sim um investimento, que gira em torno de 3% a 8% do valor estimado para a obra, garante tranquilidade durante o processo da reforma e qualidade dos espaços após sua conclusão.

Elabore um contrato

Ter documentado os acordos, que envolvem de prazos a entregas previstas na contratação, é uma maneira de garantir segurança para todos os envolvidos e menos dor de cabeça na realização de uma reforma.

Faça a obra de uma só vez

Pela questão do incômodo e quebra-quebra, faça a reforma de uma só vez. Ou, se isso não for possível, execute a obra por etapas, e não por ambientes, no caso de reformas em imóveis completos. Assim, execute primeiro a parte do quebra-quebra, depois a marcenaria e, por fim, o mobiliário solto e decoração.

Entenda seu gosto - e mantenha características originais ao máximo

Nem tudo precisa ser transformado. Certas características originais dos imóveis, especialmente dos antigos, podem ser mantidas pela qualidade espacial e das matérias-primas ou estilo arquitetônico, que conta parte da história da arquitetura de uma cidade ou do país.

Chão de taco

Há quem o ame e os que o odeiam, mas fato é que um piso em taco de madeira deve ser preservado. Isso porque, além de se tratar de um matéria-prima nobre - e cara -, esse tipo de piso contribui para o apelo estético dos ambientes. Se o piso do imóvel necessitar melhorias, invista no restauro, feito com lixamento e finalização em verniz fosco, mais elegante.

Lembre-se do está escondido

Para imóveis com mais de 20 anos, ou mesmo para os mais novos, é ideal revisar as instalações hidráulicas e elétricas e realizar as alterações ou substituições necessárias, assim como o acréscimo de novos pontos d'água e de eletricidade. Dê atenção à escolha dos espelhos de tomadas e metais. Eles têm custo baixo na perspectiva do investimento total para a reforma, mas contribuem enormemente para o resultado final dos ambientes.

Faça mudanças estruturais reversíveis

A integração de ambientes é uma máxima dos projetos contemporâneos, mas, caso seja realizada, pense em alternativas que possam ser revertidas no futuro, por qualquer necessidade. Integrar ou dar nova finalidade ao antigo ambiente de serviço é outro ponto de atenção para potencializar o investimento na reforma.

Vislumbre para além do que os olhos veem

Um apartamento com planta ampla e boa ventilação, mas que está "detonado", pode se tornar um lugar dos sonhos com as intervenções adequadas. Então, se você se apaixonou por um imóvel, mesmo que ele não esteja no estado de conservação ideal, consulte seu arquiteto para validar a possibilidade de dar uma chance para aquela casa ou apartamento.
*Matéria atualizada, originalmente publicada em 5 de março de 2021, com autoria de Isadora Rupp, especial para HAUS. Na ocasião, foram ouvidos os profissionais Gabriela Casagrande e Renato Andrade.