Arquitetura
Maior da América do Sul, roda-gigante de Balneário Camboriú é aprovada em audiência pública
Imagens: Big Wheel S.A./Reprodução
Na última segunda-feira (15), o projeto de construção de uma roda-gigante de 65 metros de altura em Balneário Camboriú foi aprovado em audiência pública promovida pela prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de Planejamento. O atrativo, de autoria da empresa privada Big Wheel S.A., ficará nas proximidades da Praia do Coco, entre a Praia Central e a Praia Brava, e será a maior roda-gigante da América do Sul. A instalação vai contar ainda com um parque, trilhas e mirantes.
A proposta foi aprovada pelo Conselho da Cidade no último mês de novembro. Agora, o projeto de lei (PL) que propõe a alteração da Lei Municipal nº 2794/2008, referente à urbanização do município, será encaminhado para a Câmara de Vereadores. De acordo com informações da Câmara, outras duas consultas à sociedade serão feitas na quinta-feira (18), quando será apresentado o PL de alteração da legislação, e na sexta-feira (19), quando será mostrado o PL que traz uma regulamentação para o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).
Segundo o secretário de Planejamento, Edson Kratz, o empreendimento deve gerar no mínimo, 40 empregos diretos e 40 vagas indiretas, além de ser um grande potencial turístico. “Após aprovação e publicação da lei, começará a análise de projeto, solicitação de toda documentação obrigatória, licenças ambientais e EIV. Antes de aprovado, o EIV será analisado e passa novamente pelo aval do Conselho da Cidade e volta para a Câmara. Com o EIV vencendo estas etapas, o projeto poderá ser iniciado”, informou o secretário ao site da Câmara.
“London Eye” com vista para o mar
A previsão é iniciar as obras neste ano e concluí-las em março de 2019. O investimento previsto pela empresa, dos empresários Ricardo e Cícero Fiedler, e Erondi Roveda, é de R$ 40 milhões. A ideia foi inspirada na famosa London Eye, na Inglaterra, que funciona também durante a noite. A roda gigante de Balneário Camboriú terá 32 cabines climatizadas, com vista panorâmica da orla, e ingressos entre R$ 20 e R$ 30 por pessoa.
Por ser em uma encosta, que tem restrições para construção, a área sofre com erosão e descarte irregular de lixo e poluentes. Por isso, os proprietários querem incluir no pacote das obras a recuperação e preservação da área.