Arquitetura
Revestimento tecnológico dá mais resistência às fachadas
Pavilhão infantil feito de Corian no Parque Anansi em Utrecht, na Holanda. O projeto é do escritório Mulders vandenBerk Architecten, que soube explorar com inteligência a liberdade criativa que o produto proporciona. Foto: Roel Backaert/Reprodução
Aplicar os materiais de superfícies sólidas de alta resistência, como o Corian, nas bancadas da cozinha e do banheiro é uma boa pedida e algo consolidado no design e arquitetura de interiores.
Principalmente porque ele é asséptico, atóxico e quimicamente inerte. Mas você já pensou em utilizar o produto na fachada?
O material aplicado na frente das edificações recebe alguns aditivos diferentes e vira uma solução interessante que alia resistência, manutenção facilitada e liberdade para os arquitetos criarem os movimentos que bem desejarem nas superfícies.
Ele pode ser cortado, emendado, moldado, esculpido e perfurado. É possível produzir curvas e planos em diferentes ângulos, bem como relevos, camadas e sobreposições de peças, sempre sem junções aparentes.
Engana-se quem pensa que a tecnologia aplicada em fachadas é lançamento recente da indústria. Na verdade, ela já existe no mercado há cerca de 20 anos e aparece em grandes projetos internacionais, como atesta Manuelle Zanon, da Decorea, processadora premium de Corian em Curitiba. No Brasil, contudo, sua utilização em áreas externas ainda é tímida.
Por não ter poros e ter uma superfície totalmente homogênea, o produto é altamente resistente a manchas, de fácil remoção caso necessário e de fácil limpeza, inclusive contra pichações, sendo necessário apenas solução de água em jato sob pressão.
O preço inicial do metro quadrado é de R$ 1 mil. O produto está disponível somente nas cores branca ou translúcida.