Arquitetura
Projeto usa divisórias de vidro para obter privacidade acústica em escritório pequeno

Foto: Eduardo Macários
A proposta era unir duas salas comerciais e transformar uma área de 55 m² em um único escritório, que tivesse conceito aberto, mas ao mesmo tempo oferecesse uma boa dose de privacidade para os profissionais e clientes.
A solução encontrada para a nova sede do escritório da arquiteta Gabriela Casagrande e sua equipe foi a construção de uma sala-aquário com paredes de vidro que funcionasse como um espaço mais reservado para reuniões, sem, no entanto, comprometer a visibilidade e amplitude do ambiente.

Uma área de 7 m² foi fechada por divisórias de vidro temperado transparente com 8 mm, grossura suficiente para garantir privacidade acústica para os momentos de reuniões ou para receber clientes, mas sem isolar completamente o som.
Esteticamente, o vidro permite a sensação de profundidade e amplitude do espaço, sem bloquear a vista de quem olha ao redor, e dialoga bem com os demais materiais utilizados na reforma.

“Incorporamos este conceito do open space e utilizamos mesas de trabalho com dois metros de comprimento. Misturamos marcenaria, com chapas de MDF com lâmina natural e de carvalho, criando um contraste aconchegante graças à madeira, e quebramos esse contraste dando uma pegada mais industrial com o piso de cimento queimado”, explica Gabriela.

No teto, a arquiteta optou por utilizar um painel ripado com madeiras que são usualmente empregadas para fazer o piso. A marcenaria também está presente nos detalhes, como nos puxadores das portas de vidro e nas dos dois banheiros, feitos exclusivamente para o projeto.

Na decoração, as cores em tons terrosos da madeira contrastam com a cor do piso de cimento e com as peças da decoração, entre as quais estão duas obras da artista Juliana Fuganti.



*Especial para Haus.