SESC Pompeia

Arquitetura

Projeto brasileiro está entre as 25 obras mais relevantes da arquitetura no pós-guerra

HAUS
03/08/2021 16:48
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Um dos centros culturais que tem em sua arquitetura uma atração à parte, assim como outros localizados em São Paulo (SP), o SESC Pompéia, de Lina Bo Bardi, integra a seleta lista e é o único representante brasileiro entre as 25 obras mais significativas da arquitetura no pós-guerra.
O levantamento foi realizado e publicado pelo jornal "The New York Times", que convidou nomes de peso da arquitetura, do design e das artes contemporâneos, como Tom Dixon, Toshiko Mori, Annabelle Selldorf, Es Devlin, Vincent Van Duysen, Nikil Saval e Tom Delavan, para apontarem os edifícios mais importantes construídos após a Segunda Guerra Mundial.
A tarefa não foi fácil, como contam os jornalistas Kurt Soller e Michael Snyder, seja pela discordância entre os convidados, pelo desejo de se elencarem projetos de todos os continentes (exceto da Antártida) e considerando desigualdades históricas, como trabalhos assinados por arquitetas negras e arquitetas mulheres. Outra questão levantada por Selldorf é a de que "o verdadeiro problema é que existem mais de 25 edifícios importantes”, como apontou ao jornal.
De qualquer modo, a equipe chegou a uma definição de quais são estas 25 construções que, como não poderia deixar de ser, tem nos exemplares modernos boa parte de suas indicações. Confira!

Casa Luis Barragán, por Luis Barragán, Cidade do México (1948)

Residência Farnsworth, Ludwig Mies van der Rohe, Chicago (1951)

New Gourna Village, de Hassan Fathy em Luxor, Egito (1952)

Prefeitura de Saynatsalo, de Alvar Aalto, em Jyvaskyla, Finlândia (1952)

Edifício Seagram, de Ludwig Mies van der Rohe, Nova York (1958)

Prédio da Prefeitura de Kagawa, de Kenzo Tange, em Takamatsu, Japão (1958)

Renovação da Fondazione Querini Stampalia, de Carlo Scarpa, em Veneza, Itália (1959)

Convento Sainte-Marie de la Tourette, de Le Corbusier, em Éveux, França (1960)

Escola de Artesanato Haystack Mountain, de Edward Larrabee Barnes, em Deer Isle, Maine (1961)

Salk Institute de Pesquisas Biológicas, de Louis Kahn, em La Jolla, (Estados Unidos, 1965)

Biosfera de Montreal, de Buckminster Fuller (1967)

Edifício da Johnson Publishing Company, de John W. Moutoussamy, em Chicago (1971)

Ópera de Sydney, de Jorn Utzon (1973)

Estação de Esqui de Les Arcs, de Charlotte Perriand, em Savoie (França, 1974)

Casa Van Wassenhove, de Juliaan Lampens, em Sint-Martens-Latem (Bélgica, 1974)

Centre Pompidou, de Renzo Piano e Richard Rogers, em Paris (1977)

Indian Institute of Management, de Balkrishna Doshi, em Bangalore (Índia, 1983)

Sesc Pompeia, de Lina Bo Bardi, em São Paulo (1986)

Termas de Vals, de Peter Zumthor, em Vals (Suíça, 1996)

Escola Primária Gando, de Francis Kéré, em Gando (Burkina Faso, 2001)

Campus Central da Academia de Arte da China, de Wang Shu e Lu Wenyu, em Hangzhou, China (2007)

Mesquita de Bait Ur Rouf, de Marina Tabassum, em Daca (2012)

Série ‘Color(ed) Theory’, de Amanda Williams, em Chicago (2014-2016)

Grand Parc (transformação de 530 unidades habitacionais em Bordeaux), de Lacaton & Vassal, Frédéric Druot e Christophe Hutin (França, 2017)

Estação Espacial Internacional, vários designers, órbita da Terra (1998-2011, ainda em andamento)