De unidades residenciais a lajes corporativas, passando por lojas, um hotel e conjuntos comerciais. É isso que encontra quem vai ao Platina 220, o recém-inaugurado edifício mais alto de São Paulo, no bairro Taubaté. A inauguração, em março, veio oito anos depois do início do desenvolvimento do projeto, assinado pela Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados e implantado pela Porte Engenharia e Urbanismo.

Com 46 andares e 172 metros de altura, o empreendimento foi desenvolvido para atrair mais empresas para a região, além de possibilitar, por exemplo, a redução de deslocamentos dos moradores para outras localidades da cidade.

Ao mesmo tempo, visava impactar positivamente seu entorno. Por isso, o projeto desenvolvido pelo escritório Könisberger Bannucchi Arquitetos Associados previu, além do uso misto, fachadas ativas e fruição com a rua.

Com torre única, o empreendimento é composto por três blocos: um central, em tonalidade mais clara, cercado por dois menores e mais escuros, que parecem estar sustentando o primeiro.

No bloco central, a fachada ventilada de porcelanato contribui para o conforto térmico, ao mesmo tempo em que oferece durabilidade para o exterior da edificação. Os terraços e requadros de janelas, dispostos em posições variadas, geram um interessante efeito de luz e sombra.

O bloco é dividido da seguinte forma: no 1º ao 10º pavimento, há 190 quartos de hotel e 80 unidades residenciais que têm de 35 a 70 m²; as salas comerciais ocupam do 12º ao 24º andar e têm de 26 a 49 m²; e do 25º pavimento em diante, há 50 lajes corporativas de 250 a 500 m².

O térreo conta com estrutura para 19 lojas, além de oferecer calçadas arborizadas para quem passa pelo entorno do prédio. Acima das lojas, há estruturas de lazer como piscinas, academia e salão de festas para os diferentes usuários do empreendimento.

O Platina 220 conquistou o selo internacional de sustentabilidade AQUA-HQR, da Fundação Vanzolini.