Novas formas de trabalhar
Arquitetura
Novo presidente da AsBEA/PR espera expansão da atuação dos arquitetos nos próximos anos
Frederico Carstens é o novo presidente da regional paranaense da Associação Brasileira do Escritórios de Arquitetura (Asbea/PR) | Divulgação
A Associação Paranaense dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA/PR) está com uma nova presidência. Para o biênio 2022-2024 assume o arquiteto e urbanista Frederico Carstens, de 58 anos, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), sócio fundador da Realiza Arquitetura, com mais de 40 anos de experiência e 15 milhões de metros quadrados projetados.
Carstens começa sua gestão apontando três grandes pilares que devem receber mais atenção da associação: busca de capilaridade no restante do estado, com atenção especial para a atuação em projetos de interiores; aproximação com o setor construbusiness, para agregar ainda mais qualidade nos serviços; e criação de mais oportunidades para os escritórios, com lançamento de convênios e mais vantagens.
O novo presidente da associação enxerga com muita positividade os próximos anos, em que ele vislumbra uma expansão da atuação dos arquitetos e mudanças na forma de trabalhar. "A arquitetura é uma das principais profissões para este momento de virada que o mundo vive. Com cada vez mais tecnologias a nossa disposição, infinitas novas possibilidades se abrem", defende Carstens.
Ele dá como exemplo as discussões para um novo plano diretor, em que será possível, por meio do metaverso, criar simulações virtuais para avaliar impactos de gastos, de logística, entre outros. "Mas tudo isso também modifica as formas de trabalho. Fica de fora quem não se adaptar", alerta.
Atualmente a AsBEA/PR conta com cerca de 80 empresas em sua base de sócios, mas a intenção é expandir em pelo menos duas vezes esse número. Os Grupos de Trabalho permanecem ativos para as áreas de sustentabilidade, inovação e tecnologia, responsabilidade social, cidades inteligentes, saúde, interiores, representatividade e comercial.
“Vamos inovar em vários aspectos e buscar a participação de todos para elevar a arquitetura e o urbanismo, de forma democrática, dinâmica, ágil e eficiência”, reforça Carstens.