Arquitetura
“Nobel” da arquitetura, Pritzker 2019 premia japonês com projetos futuristas e obras de grande impacto
Arata Isozaki: arquiteto japonês de 87 anos tem mais de 100 obras concluídas no currículo e foi reconhecido com o Pritzker Prize 2019. Foto: Pritzker Prize / Divulgação
O arquiteto japonês Arata Isozaki, 87 anos, foi reconhecido nesta terça-feira (5) com o Prêmio Pritzker de Arquitetura 2019. Isozaki dedica a vida para a arquitetura desde os anos 1960 e é vislumbrado no meio como um visionário, tendo conseguido levar a linguagem asiática na arquitetura para todos os continentes. Isozaki tem mais de 100 obras concluídas e exerce grande influência frente a seus contemporâneos. Ele é o 49º arquiteto e oitavo arquiteto japonês a receber a honra.
Na citação do prêmio o júri enalteceu sua busca por uma arquitetura significativa. De acordo com os avaliadores “ele criou edifícios de grande qualidade que até hoje desafiam categorizações, refletem sua constante evolução e estão sempre atualizados em sua abordagem.”
Entre suas obras de maior impacto estão a Torre de Arte Mitor, o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles e o Palau Sant Jordi em Barcelona, essas concluídas a partir do fim da década de 1970 até o fim do século passado. Mais recentemente, Isozaki completou o Museu Provincial de Hunan, o Harbin Concert Hall, o Krakow Concert Hall, Allianz Tower em Milão e o Centro Nacional de Convenções do Catar.
A cerimônia do Pritzker Prize 2019 será realizada no Chateau de Versailles, na França, em maio, e contará com uma palestra pública de Isozaki em Paris.