Arquitetura
Vai para a praia no feriado? Aproveite para conhecer ícones da arquitetura do litoral do PR e SC
Toda temporada, feriado ou final de semana, quando partimos em direção ao litoral do Paraná ou de Santa Catarina, diversos marcos da paisagem roubam a cena nos passeios. Mas você conhece a história da ponte, prédio, bondinho, farol ou igreja que fazem parte do nosso descanso? Separamos sete dos principais ícones da orla paranaense e catarinense para você conhecer em detalhes. Confira!
Edifício Mapi (Caiobá)
O edifício marca a paisagem de Caiobá, no litoral do Paraná, ao lado do Morro do Boi, no limite entre a praia mansa e a praia brava. O prédio, considerado um clássico da arquitetura moderna paranaense, é multiuso e funciona como apart hotel, pensado para curtas temporadas. Projetado pelo arquiteto alemão Adolf Heep e pelo arquiteto catarinense Elgson Ribeiro Gomes no final da década de 1950, o edifício é um quadrado perfeito com 14 pavimentos e venezianas brancas de madeira que correm por fora. Na área externa, mosaico assinado pelo muralista italiano Franco Giglio (1937-1982), que fez carreira no Brasil e se tornou figura importante para a arte e arquitetura do Paraná. Para saber a história completa do prédio, clique aqui.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso (Guaratuba)
A igreja de 1768 é uma das últimas construções coloniais em alvenaria do litoral paranaense. Possui a imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso, padroeira da cidade de Guaratuba. O prédio foi tombado e restaurado em 1972 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ela fica na Praça Central da cidade, que será revitalizada justamente para valorizar o imóvel histórico.
Ponte Velha (Morretes)
Um dos grandes símbolos de Morretes é a Ponte Velha, que cruza o Rio Nhundiaquara no centro da cidade. Inaugurada em 1912, a construção foi recuperada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) em 1975 por ser uma importante via de transporte da cidade e por guardar parte da história de Morretes. O rio é navegável por cerca de 12 km e permite canoagem, pescaria, entre outras atividades. Vários restaurantes especializados em barreado ficam bem próximos da ponte histórica.
Farol das Conchas e Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres (Ilha do Mel)
Farol e fortaleza são os reis da paisagem paradisíaca da Ilha do Mel. Em uma região menos habitada, próxima à vila de Nova Brasília, o Farol das Conchas recebe este nome porque fica no topo do Morro da Concha. A construção foi levantada em 1870 para orientar os navegantes pela barra da Baía de Paranaguá. A fortaleza é ainda mais antiga. Fica aos pés do Morro da Baleia e data de 1769. Foi erguida para garantir a segurança do ancoradouro, mais à frente, onde eram embarcados ouro, madeira e erva-mate, contra piratas espanhóis que frequentavam o trecho. A reserva ecológica da ilha é tombada como patrimônio desde 1975 e é administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná desde 1982.
Ponte Hercílio Luz (Florianópolis)
A ponte que rouba a atenção de quem circula por Floripa completa 91 anos. São mais de 4 mil toneladas que há 34 anos estão em reforma para voltar a receber pedestres que entram ou saem da Ilha de Santa Catarina. Ela está prevista para ficar pronta no final de 2018. O atual contrato com a empresa portuguesa Empa prevê um investimento total de R$ 274 milhões para deixar a ponte em condições de uso, de acordo com o Diário Catarinense. Quando reaberta, terá duas vias para receber veículos e espaço para ciclistas e pedestres. Na época de sua construção, foi projetada durante o governo de Hercílio Luz para ser a primeira ligação terrestre entre a ilha e o continente.
Teleférico (Balneário Camboriú)
Os 47 bondinhos aéreos do Parque Unipraias é uma das principais atrações de Balneário Camboriú. Eles existem desde 1999, interligando três estações entre o lado sul da orla, subindo até o Morro da Aguada e descendo até a praia de Laranjeiras. Cada cabine tem capacidade para seis passageiros e as 47, ao total, podem transportar até 282 pessoas simultaneamente ou 800 pessoas por hora. O trajeto completo, de ida e volta, tem 3,2 mil metros e dura aproximadamente 30 minutos se for realizado sem paradas. A construção dos bondinhos foi realizada pela indústria italiana Leitner, uma das maiores empresas do mundo no setor, responsável por outros grandes empreendimentos de neve como Alpe di Siusi, na província de Bolzano, na Itália, além de inúmeros outros nos alpes franceses. Interessado(a) em fazer o passeio? Clique aqui!