Arquitetura

Escritório curitibano vence prêmio nacional de arquitetura

Mariana Domakoski*
28/09/2016 12:55
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Os sócio-fundadores do Arquea Arquitetos Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda e Pedro Amin Tavares. Foto: Ivana Cornelsen

O Arquea Arquitetos ganhou o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano promovido pela Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), na categoria Setor Privado. Aberto em 2008, o escritório curitibano é comandado por três sócios-fundadores: Bernardo Richter, Fernando Caldeira de Lacerda e Pedro Amin Tavares.
Entre os projetos mais emblemáticos do Arquea, está o Edifício 1232, finalizado em 2014. Localizado na Alameda Augusto Stelffeld, entre a Rua Desembargador Motta e a Alameda Presidente Taunay, a construção de três pavimentos tem “estrutura clara e simples”, como explica Fernando Caldeira de Lacerda. Em um estreito lote, foram acomodados quatro apartamentos de um quarto cada, além de um térreo livre, um dos pontos altos do projeto segundo Lacerda. “Essa permeabilidade visual cria uma continuação da rua, dando origem a uma relação diferente com a cidade, mais amigável“, reflete.
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Lacerda também explica que o custo baixo foi um dos nortes do projeto. Por isso, foram usados o concreto, a alvenaria simples, a laje aparente e a pintura branca.
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Foto: Leonardo Finotti
Outro projeto importante do escritório é a Casa Vila, de 2011, localizada em São José dos Pinhais. Caldeira explica que a intenção foi desconstruir os setores de forma clara, transformando as áreas íntima, de estar e de serviço em três elementos aparentemente independentes, conectados pela sala de jantar. A inovação rendeu o reconhecimento da plataforma Archdaily, que apontou a casa como uma das 100 obras de arquitetura mais importantes do Brasil.
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
A desconexão veio das necessidades de cada peça. A área íntima precisava ter a melhor orientação em relação ao sol. A parte de estar deveria contar com a melhor vista e ter a melhor relação com o entorno. E a área de serviço deveria ter o acesso mais fácil. “Essa disposição cria uma experiência diferente. Ao sair do quarto, é possível sentir com clareza que se está saindo da área íntima”, explica Lacerda.
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
Foto: Patrícia Lion
*Especial para a Gazeta do Povo

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