Arquitetura
Torneiras e misturadores que dão até água

Misturador T-Kapa, com detalhes em quartzo Cristadur e ducha com extensão de 55 centímetros. Da Tramontina, a partir de R$3.149,90. Fotos: Divulgação
Desde a invenção da torneira de rosca, em meados de 1800, na Inglaterra, o design de metais sanitários passou por uma grande evolução. De modelos rústicos e totalmente voltados à funcionalidade, há hoje no mercado torneiras e misturadores belíssimos, com ares de peça de design, assinados por fabricantes renomados, principalmente europeus.
No Brasil, essa revolução estética começou na década de 1950, com o surgimento de peças com formas circulares, esféricas e triangulares. De lá para cá, houve adaptações na performance e no design, atualmente mais minimalista, com linhas e ângulos retos. “Esta é uma tendência que começou há uns dois anos e permanece firme. Esse visual clean e elegante, muito relacionado pelas pessoas à melhor funcionalidade, agrada muito”, aponta Maria Eloína Penha, sócia-proprietária da loja Forma & Função.
Entre os modelos mais procurados estão os misturadores finos e chapados, como se fossem uma lâmina, segundo a arquiteta Denise Bernacki, da Bernacki Arquitetura. Para a cozinha, os mais adequados são modelos giratórios e com extensor na bica, que permitem levar a saída de água até a panela e lavar a pia com mais facilidade. Fora isso, a novidade da vez são torneiras e misturadores coloridos – principalmente os pretos –, em que uma resina é aplicada sobre o metal.
Na hora de escolher os acessórios, Denise orienta combiná-los com o restante da decoração. “Se é um banheiro clássico, todo dourado, mantenha essa linha e coloque uma torneira da mesma cor, com formas arredondadas. Modelos rebuscados, com voltas, bem trabalhados, fazem um estilo mais rococó. O design quadrado é indicado para ambientes mais contemporâneos.”
Além da estética, a economia de água é um fator que tem sido desenvolvido pelos fabricantes. Há mecanismos, como o quarto de volta, que só permitem abrir a torneira até certo ponto, controlando a vazão de água. “Há também os arejadores, que são como peneirinhas embutidas ou acopladas à bica. Com elas, o jato sai dirigido e suave”, cita a empresária da Forma & Função.
Apesar do custo geralmente elevado, segundo Felipe Lazzari, diretor da Tramontina, torneiras e misturadores são um investimento que vale a pena. “Eles fazem toda a diferença no acabamento, por causa da tecnologia empregada, pelo design, por seus componentes, como a mangueira extensora, por exemplo. E tudo isso custa.”
Além da estética, a economia de água é um fator que tem sido desenvolvido pelos fabricantes. Há mecanismos, como o quarto de volta, que só permitem abrir a torneira até certo ponto, controlando a vazão de água. “Há também os arejadores, que são como peneirinhas embutidas ou acopladas à bica. Com elas, o jato sai dirigido e suave”, cita a empresária da Forma & Função.
Apesar do custo geralmente elevado, segundo Felipe Lazzari, diretor da Tramontina, torneiras e misturadores são um investimento que vale a pena. “Eles fazem toda a diferença no acabamento, por causa da tecnologia empregada, pelo design, por seus componentes, como a mangueira extensora, por exemplo. E tudo isso custa.”
Torneira ou misturador?
Você sabe a diferença entre eles? Da torneira, só sai água fria. “O misturador, por sua vez, aciona água quente e fria, usadas separadamente ou mescladas. Os misturadores podem ter um manípulo para cada temperatura (o chamado duplo comando) ou ser um monocomando, em que uma só alavanca controla temperatura e vazão de água”, diz Felipe Lazzari, diretor da Tramontina. Para ele, o monocomando torna o produto mais clean e moderno, é esteticamente superior e mais prático em sua utilização.










