Um dos cartões-postais mais conhecidos de Curitiba, o Jardim Botânico comemora seu 26º aniversário nesta quinta-feira (5). O parque, que recebe milhares de visitantes todos os meses, tem em sua arquitetura seu principal atrativo. Afinal, quem resiste a uma selfie em frente à grande estufa, que pode ser vista até mesmo do avião, se você der sorte de voar sobre a cidade em dia de tempo aberto.

Inaugurado na gestão Jaime Lerner (1989 a 1992), o Jardim Botânico compõe juntamente com a Rua 24 Horas e a Ópera de Arame os equipamentos públicos que deram a cara da Curitiba moderna, erguida em metal e vidro.
De acordo com o arquiteto e urbanista Abrão Assad, que assina os dois primeiros projetos, tal linguagem tinha por objetivo integrar as obras à paisagem do entorno, além de tornar a cidade mais acolhedora, o que parece ter funcionado. Afinal, é difícil de se encontrar quem não se encante com as construções.
Projeto
É comum se ouvir que a inspiração para o projeto da estufa do Jardim Botânico veio do Palácio de Cristal, localizado em Londres. Assad alerta, no entanto, que isto é um erro. “Aquele desenho é irmão dos anteriores [das estações-tubo e da Rua 24 Horas] em ferro e vidro. Os jardins, com formas geométricas, são [inspirados] na bandeira de Curitiba”, explica.

Na avaliação do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, o Jardim Botânico, assim como a Rua 24 horas e a Ópera de Arame, está incluído na “escola da boa arquitetura”. “É a arquitetura simples, marcante e rápida em sua execução”, completa.
Veja fotos do Jardim Botânico, parque que há 26 anos está entre as paixões dos curitibanos.


